domingo, 20 de outubro de 2013

Genealogia dos Diniz (Antônio Gabriel Diniz)

Transcrição integral dos artigos de Antônio Gabriel Diniz no Jornal "Centro de Minas", de Curvelo, MG, números 29 e 30, de fevereiro e março de 1958. Transcrição feita por Roberto Belisário Diniz.

Agradecimentos especiais a Clarice Diniz e Rodrigo Pedroso de Carvalho, sem os quais eu não poderia ter tido acesso a essa fonte.

Se alguém concluir que há problema de direitos autorais, favor contactar-me. Porém, peço para levar em conta a extrema inacessibilidade destes importantes textos, uma vez que eles existem apenas em coleções particulares.


PINHEIRO DINIZ - SOARES DINIZ

[Número 29]

    Registra o Coronel Artur Campos, nos "Traços Genealógicos", uma tradição de família, segundo a qual D. Cláudia de Azevedo e Silva, mulher de Manuel Pinheiro Diniz, genearca desse ramo dos Dinizes, era filha de um oficial holandês, morto num dos últimos combates realizados na guerra holandesa, para a expulsão dos invasores.

    D. Cláudia viera de Pernambuco, com a mãe e dois irmãos, para as Minas Gerais, em virtude das perseguições, até o extermínio, que os patriotas vencedores moviam aos antigos invasores e seus descendentes.

    Se atentarmos em que D. Cláudia, como adiante mostraremos, nasceu em 1707, e que a guerra terminou com o tratado da Campina do Taborda, assinado aos 26 de janeiro de 1654, veremos que não é verdadeira a tradição. Nem a mãe de D. Cláudia seria filha de holandês morto num dos últimos combates, porque, se o fosse, teria pelo menos 54 anos quando nasceu D. Cláudia.

    Vimos no Museu do Ouro, de Sabará, a querela entre partes Manuel da Silva Alvarenga e Antônio da Fonseca Vasconcelos, na qual se qualificaram testemunhas o Sargento-Mor Manuel Pinheiro Diniz e sua mulher D. Cláudia de Azevedo e Silva, no dia 3 de novembro de 1741. Declarou-se casada com o Sargento-Mor Manuel Pinheiro Diniz e natural de Pernambuco, com 34 anos de idade. Nasceu, portanto, em 1707. O Sargento-Mor, seu marido, declarou ser natural da freguesia de São Joãoi Batista de Cedovim, Comarca de Esgueira, bispado de Vizeu, Portugal, vivia de sua mineração, com 62 anos de idade. Mais velho do que a mulher 28 anos.

    Aos 15 de abril de 1723, ao Sargento-Mor Pinheiro Diniz foi passada provisão para servir o ofício de "Provador dos Quintos do Distrito da Ponte da Igreja velha, da Vila Real de Sabará até a de João Velho Barreto". (Ar. Públ. Min., Cód. 21:127).

    Em 1739, ele obteve a sesmaria do "Titiaiussú", rio Parahirupeba abaixo" (Rev. Arq. Públ. Min. VI, fasc. 1 e 2, pág. 688).

    Aos 8 de fevereiro de 1738, ele e Cosme Damião da Silva (seu cunhado?) moradores na Paraopeva, freguesia de Curral del-Rei, registraram uma provisão que lhes confirmava a água "em o córrego que passa pelo arraial da igreja da Paraopeva, em o seu açude que está por cima da barra da Pirapetinga, com o qual trabalham atualmente" (Arq. Públ. Min., Cód. 2:14 - Livro de Guarda Maria de Itabira e Paraopeba - Avulsos).

    No mesmo 1738, comprou a Joseph da Silva Azevedo (provavelmente um dos seus dois cunhados), "uma roça e lavras sitas na Paraopeba, no córrego de Pirapetinga (Escritura de 11 de julho de 1738, nas notas do Tab. da Comarca do Rio das Velhas, ora arquivado no Museu do Ouro, em Sabará).

    DESCENDÊNCIA

    Registra o Cel. Artur Campos (obr. cit.) que o casal Pinheiro Diniz-Cláudia de Azevedo e Silva teve os seguintes filhos:

    1) Josefa Maria da Silva, casada com o português Manuel Francisco Dias;

    2) José Pinheiro da Silva Diniz, casado com Ana Teresa.

    Encontramos no 1o. ofício de Diamantina o testamento de D. Joana Maria do O' (não registrada por Artur Campos, como filha do casal), o qual nos autoriza a acrescentar aos Traços Genealógicos" do saudoso parento:

    3) Joana Maria do O': Em primeiras núpcias, casada com Manuel Rodrigues de Meireles; em segundas, com Caetano Ribeiro de Oliveira.

    CAPÍTULO 1

    1-1) Do casal Josefa Maria da Silva-Manuel Francisco Dias - nasceram, segundo o Cel. Antônio Campos, os filhos:

    2-1) Padre manuel Francisco da Silva Diniz;

    2-2) Joaquim Francisco da Silva Diniz, em primeiras núpcias casado com Mariana Rosa de Lima; em segundas, com Maria Gonçalves; em terceiras, com Catarina de Jesus.

    2-3) Inácia Francisco Dias, casada com Úrsula de Lima;

    2-4) Francisco de Assis e Silva, casado com Jacinta...

    2-5) José Francisco Dias, solteiro;

    2-6) Josefa Maria de Jesus, casada com o português Manuel José da Silva Campos (destes descende o Cel. Artur Campos, autos dos "Traços Genealógicos" de que nos estamos aproveitando).

    2-7) Genoveva de Jesus, casada com João Ferreira Neto;

    2-8) Ana Felícia, casada com Antônio Alves do Vale;

    2-9) Mariana, casada com Manuel Alves da Fonseca;

    2-10) Maria, casada com Manuel Alves de Oliveira;

    2-11) Rita, casada com Caetano Alves de Carvalho;

    2-12) Eulália, casada com Manuel da Silveira e Almeida;

    2-13) Teresa, casada com João José de Almeida;

    2-14) Francisca, falecida em solteira;

    2-15) Luiza, falecida em solteira.

    CAPÍTULO II

    1-2) Do casal José Pinheiro da Silva Diniz-Ana Teresa - nasceram os filhos:

    3-1) José Pinheiro da Silva Dijniz (filho), casado com Josefa de Macedo;

    3-2) Cláudia, casada com Rafael Carneiro;

    3-3) Úrsula, casada com Antônio Rodrigues;

    3-4) Vicente Ferreira Pinheiro da Silva, casado com Margarida...

    3-5) E outro que foi para o Morro Vermelho, município de Caeté.

    CAPÍTULO III

    Do casal Joana Maria de O'-Manuel Rodrigues de Meireles, nasceu:

    4-1) Francisco de Paula Meireles. Este foi o Padre Dr. Francisco de Paula Meireles, "bacharel em filosofia pela Universidade de Coimbra, no ano de 1785, e professor régio de lógica, metafísica e ética, na Cidade de Mariana" (Xavier da Veiga, "Efemérides Mineiras", IV, 444). Presume Xavier da Veiga que o Padre Meireles nasceu em Mariana. Informou-nos, gentilmente, o Cônego Raimundo Trindade, que nasceu no Tejuco.

    Do segundo casamento de D. Joana Maria de O', com Caetano Ribeiro de Oliveira, nasceram os filhos:

    4-2) Domingos Ribeiro da Silva;

    4-3) Caetano José de Oliveira.

    Os descendentes 4-2 e 4-3, moravam no Tejuco, por ocasião da morte de D. Joana, sua mãe. Não encontramos, ao escrever estas notas, a certidão que nos foi iministrada pelo serventuário do Ofício.

    Gostaríamos se descendentes de Domingos Ribeiro da Silva e de Caetano José de Oliveira nos ministrassem quaisquer dados genealógicos. Apesar de muito perguntarmos, nada até hoje obtivemos.

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    SOARES DINIZ

    Fomos encontrar a origem dos Soares Diniz, em Domingos Diniz Couto, casado com D. Maria Soares Tavares, o qual aos 29 de fevereiro de 1764 obteve a sesmaria de Boa Vista, como se vê do livro de Sesmarias, n. 107, antigo, hoje 109, fls. 191, no Arquivo Público Mineiro. A fazenda da Boa Vista, objeto da sesmaria, está situada nas proximidades da atual cidade de Contagem. Deste casal, temos notícias de dois filhos: 1) Domingos Diniz Couto; 2) Antônio Soares Diniz, e de uma filha: 3) Catarina Soares Diniz, casada com Francisco Xavier de Almeida.

    A existência de mais filhos nos é revelada pela escritura pública de venda da fazenda da Boa Vista feita pelo casal Diniz Couto-Soares tavares, aos filhos Domingos e Antônio. Reza a escritura que a venda foi feita de acordo com os outros filhos, mas não diz quais essses filhos. De Catarina Soares Diniz encontramos o testamento, datado de 9 de julho de 1847, no qual se declara filha do casal Domingos Diniz Couto-Maria Soares Tavares.

    Escritura e testamento encontram-se no Museu do Ouro, em Sabará.

    x    x    x

    Do testamento do Padre José Soares Diniz, que também se encontra no Museu do Ouro, em Sabará, consta que Antônio Soares Diniz foi casado com D. Bárbara Severina da Conceição e tiveram os filhos:

    1) Padre José Soares Diniz, o testador, primeiro vigário da freguesia de Matozinhos;

    2) Joaquim Soares Diniz;

    3) Maria Isabel Diniz, casada com Antônio Alves do Vale;

    4) Antônio Soares Diniz;

    5) Manuel Higino Diniz;

    6) Padre Francisco de Paula Diniz;

    7) Domingos Diniz Couto;

    8) Ana Severina da Conceição, casada com José Clemente da Rocha, já falecidos. Foram representados pelos filhos:

    8A) Antônio da Rocha Diniz;

    8B) Manuel Dias de Oliveira;

    8C) Bárbara, casada com Justino Dias de Oliveira;

    8D) Maria Severina Diniz, casada com José Justino de Oliveira. Este casal, por disposição testamentária, foi representado no inventário pelos filhos Ana, Maria e Antônio.

    (Veja-se testamento aprovado no dia 11 de fevereiro de 1845, registrado em um dos livros de notas do 1o. ofício de Sabará, ora arquivado no Museu do Ouro, daquela cidade, fls. 67-68).

    O pai do testador, Antônio Soares Diniz, já era falecido em fevereiro de 1845. A mãe, D. Bárbara Severina, ainda vivia em 1857, segundo vimos em outro testamento.

    x    x    x

    Nem todos os Dinizes provêm de Manuel Pinheiro Diniz e de Domingos Diniz Couto, da fazenda da Boa Vista. Publicações do Arquivo Público Mineiro já nos mostraram mais de 20 outros Dinizes, troncos de famílias, contemporâneos daqueles dois.

    No Maranhão existem descendentes de Manuel Pinheiro Diniz, entre os quais o historiador Rui Pinheiro Diniz.

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    Com prazer receberemos retificações e novos dados, os quais serão remetidos a um parente, de Belo Horizonte, que os colige numa genealogia da família.


[Número 30]

    - II -

    Do casal Catarina Soares Diniz, aliás Catarina Maria Diniz - Francisco Xavier de Almeida, nasceram:

    1) Francisco de Sales Almeida

    2) Maria Rita

    3) Ana Floripes

    4) (Ilegível no registro do testamento)

    - OoO -

    Reproduzimos, com correções e notas, a relação da descendência de Antônio Soares Diniz-Bárbara Severina Diniz, extraída do testamento do Padre José Soares Diniz:

    1) Padre José Soares Diniz, o testador. Instalou a freguesia de Matozinhos, da qual foi primeiro vigário. Faleceu em 1845;

    2) Joaquim Soares Diniz;

    3) Maria Isabel Diniz, casada com Antônio Alves do Vale (filho do casal Ana Felícia-Antônio Alves do Vale, dos Pinheiros Diniz, cap. 1 n. 2.8). Morava o casal na fazenda de Lagoa, no Patafúfio, hoje Município de Pará de Minas. Deste casal descende o autor destas notas pela linha paterna - Alves Diniz.

    4) Antônio Soares Diniz;

    5) Manuel Higino Diniz, da Fazenda de Andrequicé, Município de Santa Luzia do Rio das Velhas;

    6) Padre Francisco de Paula Diniz;

    7) Domingos Diniz Couto. Conhecido por Domingos das Laranjeiras. Casou-se, em primeiras núpcias, com D. Maria Tereza de Jesus, da qual não teve filhos. Enviuvou-se em 1845. Nas proximidades de 1834, fundou o retiro, depois fazenda do Bom Sucesso, Município de Curvelo. Em segundas núpcias, casou-se com sua sobrinha Francisca de Paula Diniz, filha de Manuel Higino Diniz. Faleceu aos 17 de março de 1872, na Fazenda do Bom Sucesso.

    Do segundo casamento, deixou os filhos:

    7A) Maria Francisca, viúva do Dr. Alexandre Severo Soares Diniz;

    7B) Domingos Diniz Couto. Casado, sem descendência, em primeiras núpcias, com D. Emília Diniz. Em segundas núpcias, com D. Emerenciana Mascarenhas Barbosa;

[Ascendentes de Emerenciana: ver arquivo dos Mascarenhas]

    7C) Ana Joaquina Diniz. Casou-se com seu tio Pedro Higino Diniz, filho de Manuel Higino Diniz;

    7D) Catarina Diniz. Casou-se com o Dr. Pacífico Mascarenhas;

    7E) José Diniz Couto. Casou-se com D. Ana Nunes Diniz;

    7F) Joaquim Soares Diniz (Joaquim Diniz Couto da Fazenda do Paiol). Casou-se com D. Maria Mascarenhas Diniz;

    7G) D. Bárbara Severina Diniz. Casou-se com Caetano Mascarenhas;

    7H) Antônio Diniz Couto. Casou-se com D. Maria Amélia Diniz Mascarenhas;

    7I) Francisco de Paula Diniz (Francisco Diniz Couto). Casou-se com D. Guiomar Mascarenhas Diniz.

    Em Pirapama (antes Traíras), distrito do Município de Curvelo, hoje progressista cidade), em cuja Matriz foi enterrado, ao Grupo Escolar local, foi dado o nome do "Grupo Escolar Coronel Domingos Diniz Couto".

    8) Ana Severina da Conceição, casada com José Clemente da Rocha, já falecidos em 1845. Foram representados no inventário do testador pelos filhos:

    8A) Antônio da Rocha Diniz;

    8B) Ana, casada com Manuel Dias de Oliveira.

    Deste casal, pela linha materna, descende o autor destas notas.

    8C) Bárbara, casaeda com Justino Dias de Oliveira. Deste casal descendem os Dinizes, do Morro da Garça; Geraldino Rocha, de COrdisburgo; Joaquim José da Rocha, da Contagem.

    8D) Maria Severina Diniz, casada com José Justino de Oliveira. Embora vivo foi o casal representado, no inventário do testador, pelos filhos, Ana, Maria e Antônio.

    Manuel, Justina e José Justino Dias de Oliveira eram irmãos - Pinheiros Diniz (Veja-se Artur Campos, "Traços Genealógicos", pág. 139, descendência de José Maria de Oliveira, bisneto de Manuel Pinheiro Diniz).

    Lê-se na mesma página, 139, que MANUEL DIAS DE OLIVEIRA era casado com CLAUDINA. O nome dela era ANA, como escreveu seu tio, o testador Padre José Soares Diniz. Talves ANA CLAUSINA, tendo havido lapso do escrivão e do genealogista, que tornaram, de maneira diferente simples um nome composto.

Genealogia dos Diniz (Jaime José Diniz)

Transcrição integral dos artigos de Jaime José Diniz no jornal "O Esmeraldense", de Esmeraldas, MG, números 11 a 22, de agosto de 1961 a julho de 1962. Transcrição feita por Roberto Belisário Diniz.

Agradecimentos especiais a Avelar Rodrigues, Célia Diniz Melo, Clarice Diniz, Rodrigo Pedroso de Carvalho e Sincero de Mattos Ferreira Diniz, sem cuja ajuda eu não poderia ter tido acesso a essa fonte.

Se alguém concluir que há problema de direitos autorais, favor contactar-me. Porém, peço para levar em conta a extrema inacessibilidade destes importantes textos, uma vez que eles existem apenas em coleções particulares.



TRAÇOS GENEALÓGICOS

(Do livro "A familia Diniz e outras ilustres de Minas Gerais", a ser publicado, de autoria de Jaime José Diniz)

[Número 11]

    O Tenente MANOEL ALVES DINIZ residiu na tradicional e antiga fazenda do Pau Grande, situada à margem do Rio Paraopeba no Curato de N. S. da Piedade do Patafúfio, instituído pela provisão de 3 de Julho de 172, elevado a distrito em 1836, pertencendo à freguesia de N. S. do Pilar de Pitangui. Elevado a 8 de Abril de 1846, pela Lei 312 à Paróquia cfom o primitivo nome de Patafúfio, hoje progressista e industrializada Pará de Minas. Foi elevada a categoria de cidade pela Lei 2.416 de 5 de Novembro de 1877 sob a presidência do ilustre paraense Tenente Coronel CORNÉLIO AUGUSTO MOREIRA DOS SANTOS.

    Era casado com Dona MARIA MOREIRA DA SILVA natural de Itabira, filha de BERNARDO MOREIRA DOS SANTOS e de Dona CLARA DA SILVA AMARAL. Pais de:

    ALFERES ANTÔNIO ALVES DA SILVA MOREIRA casado em primeiras núpcias com Dona SINFOROSA MOREIRA DA SILVA e em segundo matrimônio com Dona FRANCISCA DE PAULA MOREIRA DA SILVA filha de MANOEL ALVES DA SILVA e de Dona MATILDE CÂNDIDA E OLIVEIRA. Do segundo casamento, pais de:

    Dona ANGÉLICA SILVINA MOREIRA DA SILVA falecida na Fazenda do Quilombo a 2 de Outubro de 1876 e sepultada na Igreja Matriz de Santa Quitéria.

    Os seus restos mortais foram exumados e depositados em uma urna funerária com instrição gravada em mármore e colocada na Igreja Matriz de Santa Quitéria e depois removida para o cemitério de Esmeraldas.

    Era casada em primeira núpcias com o Tenente Coronel TEODORO BARBOSA DA SILVA, antigo dono da Fazenda do Quilombo, situada no distrito de Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje no município de Pedro Leopoldo, antiga Cachoeira Grande das Moças.

    Era filho do General FRANCISCO DE PAULA BARBOSA DA SILVA, fidalgo da casa Imperial e de Dona IZABEL MARIA D'AVILA LOBO LEITE PEREIRA, nascida em 1783, em Vila Rica neto paterno do Coronel ANTÔNIO AGOSTINHO BARBOSA DA SILVA, português natural de Santarém, fidalgo da Casa Real, e de Dona JOSEFA DE ASSIS BRANDÃO LOBO LEITE, e materno de ANTÔNIO AGOSTINHO LOBO LEITE PEREIRA natural da freguesia da Cachoeira do Campo, residiu na Soledade da mesma freguesia, falecido a 8 de junho de 1815; foi elevado ao posto de Capitão-Mor das Ordenanças do Termo de vila Rica, pela Câmara Municipal da mesma Vila, que posteriormente foi confirmado pelo Príncipe Regente, por despacho de 26 de Junho de 1795.

[Número 12]

    O décimo segundo governador da capitania de Minas Gerais, criada por alvará de 2 de dezembro de 1720, por D. JOÃO V, PEDRO MARIA XAVIER DE ATHAYDE E MELO, Visconde de Conceixas, que governo no período de 27-7-1803 a 4-2-1810, reconheceu, com todas as ordens no real serviço, o Capitão-Mor ANTÔNIO AGOSTINHO por documento firmado a 3 de setembro de 1805, e de D. ANA FRANCISCA DE ÁVILA E SILVA, falecida em 24 de outubro de 1816, filha do Alferes MANOEL COELHO RODRIQUES [Rodrigues?], português natural da freguezia de Santa eulália de Sebrosa, Bispado de Penafiel e de D. JOSEFA DE ÁVILA E SILVA FIGUEIREDO, natural da Vila de N. S. da Conceição do Cabrebó, Bispado de Pernambuco; esta ilustre dama era bisneta de D. Luiz da Silva Telo e Menezes, 2o. Conde de Aveiras, 2o. Senhor de vagos, ex-governador das armas das Províncias do Minho e de Tráz-os-Montes, mestre de campo e Genereal da Batalha do exército português, falecido a 22 de março de 1741 em Viana e de D. JOANA INÊS DE PORTUGAL, falecida a 26 de dezembro de 1758, filha de D. ÁLVARO PIRES DE CASTRO, 1o. Marquês de Cascais, e 6o. Conde de monsanto e da Condessa MARIA DE PORTUGAL, e terneta de D. JOÃO DA SILVA TELLO E MENEZES, 1o. Senhor de Vagos, 1o. Conde de Aveiras, ex-governador de Marzagão e de Algarve e Vice-Rei das índias, casado em 1646, com D. MARIA DE CASTRO, falecida a 15 de agosto de 1666.

    D. ANGÉLICA SILVINA MOREIRA DA SILVA (Viscondessa de Assis Martins) foi casada em segundo matrimônio com Dr. INÁCIO ANTÔNIO DE ASSIS MARTINS. Visconde de Assis Martins, com Grandeza, a 20 de julho de 1880, nascido na cidade de Sabará, a 16 de novembro de 1880, falecido na cidade mineira de Cataguazes, a 5 de março de 1903.

    Era formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 1862. Exerceu com brilhantismo o cargo de Juiz Municipal do termo de Santa Luzia do Rio das Velhas, habilitando-se ao cargo de Juiz de Direito, em 1892.

    Foi eleito deputado à Assembléia Legislativa Provincial no biênio de 1868 a 1869, décima sétima legislatura e em 1872, eleito Deputado Geral e nomeado a 28 de junho de 1884 Senador do Império, quando foi agraciado com o título de Visconde.

    Antes da lei do elemento servil, libertou todos os seus escravos e depois da problamação da República, não aderindo ao novo regime, recolheu-se à vida privada.

    Como banqueiro foi o primeiro Presidente do Banco Construtor do Brasil, no Rio de Janeiro. Era filho do tenente-coronel FRANCISCO DE ASSIS MARTINS DA COSTA e de D. MARIA AMÁLIA CÉSAR, filha do Cap.-Mor MANOEL INÁCIO CÉSAR e irmão de D. FRANCISCA DE ASSIS MARTINS, casada com FRANCISCO LOPES MARTINS. Pais de: FRANCISCO LOPES MARTINS JR., casado com D. RITA ADELAIDE VIANA MARTINS, neta do Dr. SILVÉRIO AUGUSTO DE ARAÚJO VIANA, médico sabarense, irmão do Dr. CÂNDIDO JOSÉ DE ARAÚJO VIANA, Marquês de Sapucaí, filhos do Capitão-Mor MANOEL DE ARAÚJO DA CUNHA ALVARENGA e de D. MARIANA CLARA VIANA, sendo avós paterna do Dr. TANCREDO VIANA MARTINS, Jurisconsulto e ex-Consultor Jurídico do Estado, Dr. RENATO VIANA MARTINS, ex-Inspetor da Secretaria da Agricultura, do Dr. AMÍLCAR VIANA MARTINS, médico e Cientista e de D. BERENICE MARTINS PRATES, poetisa esposa do Prof. LINCOLN PRATES, ex-diretor da Faculdade de Direito da U.M.G.

[Número 13]

    Dona Angélica Silvina Moreira da Silva e seu primeiro esposo Tenente Coronel Teodoro Barbosa da Silva, deixaram:

    F. I - Dona Francisca Moreira Martins, casada com o Marechal Modestino de Assis Martins.

    F. II - Dr. Francisco de Paula Barbosa da Silva, advogado em São Paulo casado com da. Francisca Quartim Barbosa, nascida em Mogy-Mirim, Estado de São Paulo.

    F. III - Dona Cecília Barbosa Portugal, casada com Dr. Antônio Maria Almeida Portugal - engenheiro.

    F. IV - Dona Ambrosina Barbosa Mello, falecida a 18 de janeiro de 1957, em  Belo Horizonte, sepultada em Pedro Leopoldo, casada com seu primo materno Comendador Antônio Alves Ferreira da Silva e Mello falecido e sepultado em Pedro Leopoldo, a 29 de Junho de 1911, filho do coronel João Alves Ferreira da Silva e de Dona Maria Custódio Vaz de Senna mello, filha do Major Bernardino Vaz de Senna Mello, industrial e antigo dono da Fazenda da Salgada onde foi depultado, hoje propriedade dos filhos do Coronel Bernardino Avelino Ferreira de Mello. Pais de:

    II-I - Comendador Antônio Alves Barbosa Mello, industrial residente em Belo Horizonte, casado com Dona maria José de Almeida e Mello filha do Dr. Honório de Almeida engenheiro e de Dona Emília Nascente Coelho de Almeida.

    II-II - Dona Angélica Barbosa Mello casada com Dr. Flávio Fernandes dos Santos, advogado, eleito por unanimidade de votos o décimo primeiro Presidente da Irmandade da Misericórdia de Sabará no período de 17 de abril de 1901 a 13 de janeiro de 1913. Foi eleito Prefeito Municipal de Belo Horizonte tomando posse do cargo a 7 de setembro de 1922 e terminando o mandato a 7 de setembro de 1926.

    Era filho do Dr. Teófilo Fernadnes dos Santos advogado, natural da Província de Alagoas, ex-Senador Imperial e de Dona Adelina Lemos Fernandes.

    II-III - Dona maria Antonieta Mello Azevedo casada com Francisco Azevedo, filho de Maurício Azevedo e de Dona Maria Albertina Azevedo. Pais de:

    Dr. Celso de Mello Azevedo ex-Prefeito Municipal de Belo Horizonte no período de 31 de Janeiro de 1955 a 31 de Janeiro de 1959, Diretor-Presidente do Matutino "O Diário" de Belo Horizonte e Presidente das Centrais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG).

    F. V - de Dona Angélica: Teodoro Barbosa da Silva casado com Dona Olímpia Augusta Diniz barbosa natural de Santa Quitéria e filha de João Francisco da Silva Diniz falecido com 82 anos de idade que residiu na fazenda da Serra Negra sepultado em Santa Quitéria a 26 de outubro de 1914 e de Dona Ambrosina Moreira Diniz falecida a 28 de agosto de 1917 com 72 anos de idade, neta paterna de Francisco de Sales da Silva Diniz natural de Contagem e de Dona Maria Joaquina Diniz e materno de Cândida Moreira da Silva Pinto e de DOna Delminda Maria de São Tiago. Pais de:

    Mário Diniz Barbosa, casado a 30 de UJaneiro de 1913 com Dona Ornelina Otília de Oliveira que passou assinar Ornelina de Oliveira Barbosa filha de Acácio Gonçalves de Oliveira falecido com 67 anos de idade em Santa Quitéria a 29 de Outubro de 1933 e de Dona Otília Ribeiro Oliveira falecida a 28 de Março de 1950 na cidade de Esmeraldas, com 74 anos de idade neta Paterna de Antônio de Paula Oliveira falecido em Santa Quitéria a 12 de Julho de 1908 com 69 anos de idade onde foi Agente dos Correios e de Dona Ana Senhorinha de Oliveira natural de Santa Luzia do Rio das Velhas e materna de Joaquim Honório Ribeiro e de Dona Hermenegilda Carolina da Silva Ribeiro falecida com 72 anos de idade em Santa Quitéria a 11 de Abril de 1909.

    No próximo número: dom Geraldo, Sagrado Bispo em 1957, natural de Contagem. Aguardem.

[Número 14]

    FLORIANO ANTÔNIO DINIZ construiu a Fazenda da Cachoeira de Cima, situada no distrito do antigo Arraial de Santa Quitéria, hoje comarca de Esmeraldas. Faleceu a 12 de Fevereiro de 1840 e foi sepultado no cemitério próximo a sua fazenda.

    Era filho de Manuel Antônio Diniz natural de Contagem e de sua primeira esposa Dona Tereza Antunes de Souza, natural da freguesia de Santa Ana dos Morrinhos, Arcebispado da Bahia.

    Era casado, em primeiras núpcias, com Dona Ana Gertrudes Diniz, filha do Capitão José nunes Moreira, antigo dono da Fazenda das Bicas, situada no distrito do termo de Santa Luzia do Rio das Velhas, e de dona Vitoriana Maria de São Camilo, filha dos Portugueses Domingos Pinto Carneiro e de dona Policena dos Santos Brochado e, em segundo matrimônio, com Dona Irene Rosa de Jesus (Sinhá do Macuco), falecida na sua fazenda do Macuco, situada no distrito de Santa Quitéria irmã da precedente Ana Gertrudes.

    Do primeiro casamento deixou o filho único:

    FLORIANO ANTÔNIO DINIZ MOREIRA, fundador da fazenda da Cachoeira de Baixo, situada no distrito de Santa Quitéria, onde faleceu a 26 de Agosto de 1899, casado com sua prima materna Dona Ana Felisbina Diniz, natural de Taquaraçú, falecida em Santa Quitéria, a 6 de Fevereiro de 1893, com 69 anos de idade, filha do Capitão Antônio Soares Diniz e de Dona Rita de Cássia Diniz, filha do Capitão José Nunes Moreira e de Dona Vitoriana Maria de São Camilo. do Segundo matrimônio com Dona irene Rosa de Jesus (Sinhá do Macuco), deixou:

    F. - I - José Antônio Diniz Moreira falecido na sua Fazenda Cachoeira de Cima a 5 de Outubro de 1907, com 78 anos de idade e sepultado em Contagem, casado com sua prima materna Dona Senhorinha Rufina Diniz, falecida com 100 anos de idade, na Fazenda da Cachoeira de Cima a 1o. de Março de 1924, filha do Capitão Antônio Soares Diniz e de Dona Rita de Cássia Diniz.

    F - II - Dona Rita Marcelina Diniz Moreira, nascida na fazenda da cachoeira de Cima distrito de Santa Quitéria, casada com o seu tio materno Maximiano Nunes Moreira, filho do Capitão José Nunes Moreira e de Dona Vitoriana Maria de São Camilo.

    Pais de: José Nunes Moreira (Neto) casado com Dona Maria de Souza Moreira, filha de Joaquim de Souza Braga de Dona Genoveva. Pais de: Dona Maia José Moreira, casada em Contagem a 20 de Abril de 1908 com Virgilato Fernandes Bijos, filho de Francisco Fernandes Bijos e de Dona Inácia Isidora da Silva Diniz; neto paterno de João Fernandes Bijos e de Dona Maria Vitória de Lima filha de Inácio Francisco Dias Diniz e de dona Úrsula de Lima, esta prima materna, em primeiro grau, do Marechal Francisco de Lima e Silva, ex-Senador Imperial e Regente do Império de 1831 a 1833; pai de Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias; e neto materno de Antônio Balbino da Silva Diniz e de Dona Ana Isidora da Silva Diniz, filha do Português Cap. Antônio Martins da Costa Eiras, Oficial da Real Marinha Portuguesa, fundador da antiga fazenda do Calafate, situada no velho Curral D'El Rei, hoje populoso bairro de Belo Horizonte, e de Dona Francisca Isidora da Silva Diniz, esta bisneta do Português Manoel Pinheiro Diniz e de Dona Cláudia de Azevedo e Silva, natural de Olinda, Província de Pernambuco. Pais de: D. Geraldo Fernandes Bijos, C. M. F. nascido no distrito da Vila de Contagem a 1o. de Feevereiro de 1913;p Ordenado em Roma em 1936, primeiro Bispo de Londrina, Estado do Paraná, Sagrado em S. Paulo a 13 de Janeiro de 1957, sendo Consagrantes: D. Manoel da Silveira D'Elbux arcebispo de Curitiba, e D. Francisco Prada, C. M. F. Bispo de Uruaçu. No próximo número: Vítor Diniz Moreira.

[Número 15]

    (Homenagem a Antônio José Camargos Lara)

    Francisco de Sales da Silva Diniz, natural de Contagem, era filho de Joaquim Francisco da Silva Diniz, natural e freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral D'El-Rei nascido em 1760 e de sua primeira esposa Mariana Rosa de Lima natural da freguesia de Nossa Senhora do Pilar das Congonhas, hoje Nova Lima.

    Era casado com Maria Joaquina Diniz natural da freguesia de N. S. da Boa Viagem do Curral D'El-Rei, filha do Tenente Coronel Domingos José da Costa e de Ana Joaquina Diniz. Pais de: Antônio José da Silva Diniz casado em primeiras núpcias com sua prima paterna Maria Tereza diniz filha de valentin José Diniz, antigo dono da fazenda das Lages, situada na freguesia de Santa Quitéria e de Delfina Maria Diniz, e em segundo matrimônio a 27 de julho de 1877 com Irene Carlota Diniz irmã de Maria Tereza Diniz.

    Do primeiro matrimônio deixou filha única: Maria Tereza de Jesus casada com Antônio José Camargos, natural de contagem, nascido em 1853 filho de Joaquim Teixeira Camargos e de Emerenciana Escolástica Diniz neto paterno de outro Joaquiim Teixeira Camargos natural de Itatiaiuçu, hoje distrito de Itaúna e de sua primeira esposa Francisca Esméria Maria de Sales e materno de Joaquim Soares Diniz natural de Contagem e de Joaquina Maria do Espírito Santo. Pais de:

    I - Maria Evarista Camargos falecida em Esmeraldas a 3 de maio de 1961; casada a 23 de maio de 1902 com José Teixeiera Camargos natural de Itatiaia, filho de Antôjnio Teixeira Camargos e de Maria Joana.

    II - José Pedro Camargos casado com sua prima paterna Ana Joaquina Camargos filha de Antônio José da Costa Ferreira e de Joaquina Maria do Espírito Santo neta paterna de José Antônio da Costa Ferreira e de Cândida Delminda Costa.

    III - Pedro Augusto Camargos casado em primeiras núpcias a 14 de agosto de 1908 com sua prima paterna Maria do Carmo Costa filha de Joaquim Bernardino Diniz Costa e de Maria Isabel Camargos, neta paterna de Bernardo José Diniz Costa e de Clementina Eulália da Costa esta filha de Adriano José da Costa e de Ana Rita Costa e em segundo matrimônio a 24 de julho de 1937 com Marieta Helena de Miranda nascida a 22 de novembro de 1913 filha de Ilídio Vale de Miranda e de Maria Helena de Jesus.

    IV - Dona Ana Rosalina Camargos casada a 23 de fevereiro de 1905 com José Patrício Diniz nasicdo em 1840, filho do Major Domingos José Diniz Costa e de Policena Maria de São Camilo, neto materno do Capitão José Nunes Moreira e de Vitoriana Maria de São Camilo, esta filha dos portugueses Domingos Pinto Carneiro e de Policena dos Santos Brochado e em segundo matrimônio com José Antônio Diniz filho de Francisco Soares Diniz Sobrinho falecido a 27 de outubro de 1924 e de Maria Joaquina Diniz, neto paterno de Floriano Antônio Diniz Moreira e de Ana Felisbina Diniz esta filha do Capitão Antônio Soares Diniz e Dona Rita de Cássia Diniz e materno de outro José Antônio Diniz e de Rita de Cássia Diniz Moreira Sobrinho, nascida na freguesia de Santa Quitéria a 6 de dezembro de 1838 onde faleceu a 20 de setembro de 1912, filha do major Domingos José Diniz Costa e de Policena Maria de São Camilo.

    V - Dona Emerenciana Camargos, casada a 25 de outubro de 1909 com Romeu Diniz Leroy filho de Carlos Edmundo Leroy falecido a 25-3-1889 e de Antônia Evangelina Ferreira Diniz, neto paterno do Tenente Edmundo Carlos Leroy, francês nascido em Paris, falecido em Santa Quitéria a 8 de novembro de 1893 e de Dona Ana Custódia Moreira da Silva e materno de José Alves Ferreira da Silva falecido em Santa Quitéria a 6 de julho de 1880 e de Rita de Cássia Diniz, esta filha do Capitão Antônio Soares Diniz e de outra Dona Rita de Cássia Diniz.

    VI - Joaquim Elias Camargos nascido a 26 de agosto de 1890 casado em Contagem a 17 de janeiro de 1915 com Maria do Carmo Camargos natural da fazenda do Rótulo distrito de Baldim, nascido a 11 de março de 1896 filha do prof. Ambrosino Cândido Soares e de Maria do Carmo Soares neta paterna de Bernardino Cândido Soares e de Maria Joaquina Soares e materno de Thomaz Matheus Brothers e de Maria Fraga Brothers.

    VII - Antônio Camargos Filho nascido a 9 de outubro de 1894, falecido a 3 de outubro de 1956 casado a 17 de fevereiro de 1917 com Guilhermina Diniz Camargos nascida a 13 de fevereiro de 1900 filha de José Leopoldo Diniz falecido em Esmeraldas a 27 de outubro de 1955 e de Matilde Campolina de Sá Diniz nascida a 20 de setembro de 1872, neta paterna de João Francisco da Silva Diniz falecido a 25 de outubro de 1914, e de Ambrosina Moreira Diniz falecida a 28 de agosto de 1917 na fazenda Serra Negra de Baixo, filha de Cândido Moreira da Silva Pinto e de Delminda Maria de São Tiago e materna do Capitão Manoel Ferreira de Sá nascido em 1834, falecido a 1o. de agosto de 1908 em Santa Quitéria e de Guilhermina da Silva Campolina, esta filha de Pacífico Caetano da Silva Campolina antigo dono da fazenda do Peixe Bravo situada na freguesia de Santa Quitéria.

    VIII - Dona Virgínia Maria Camargos casada a 25 de abril de 1912 com seu primo paterno José Carlos Camargos filho de João Teixeira Camargos e de Rita Cândida da Costa, esta filha de José Antônio da Costa Ferreira e de Cândida Delmindo Costa.

    IX - Ester Camargos Diniz casada com Leopoldo Campolina Diniz filho de José Leopoldo Diniz e de Matilde Campolina de Sá Diniz

    X - Gercina Maria Camargos casada com seu primo paterno Joaquim Adelino Camargos filho de Francisco José Camargos e de Cândida Delminda da Costa, filha de Antônio José da Costa Ferreira e de Joaquina Maria do Espírito Santo.

    XI - Dona Rita Augusta Camargos casada com seu primo paterno Antônio Olinto Costa Ferreira filho de José Antônio da Costa Ferreira Filho e de Inácia Augusta Camargos neto paterno de outro José Antônio da Costa Ferreira e de Cândida Delminda da Costa.

    XII - Dona Marieta Camargos casada com seu primo paterno Joaquim Ferreira Costa filho de José Antônio da Costa Ferreira Filho e de Inácia Augusta Camargos.

    XIII - Antoninon Camargos nascido a 9 de dezembro de 1905 casado a 22 de abril de 1931 com Maria de Lourdes Lara Camargos filha de Antônio Monteiro Lara e de Maria do Carmo Lara, neta paterna de Francisco de Paula Lara e de Ismênia Maria Monteiro de Rezende e materna de Gervásio Gonçalves Lara e de Maria Tereza de Jesus bisneta, por Ismênia, do Coronel Geraldo Ribeiro Rezende, nascido em 1812 e de Maria do Carmo Monteiro de Rezende, esta filha de Francisco de Paula Ribeiro e de Joana Monteiro de Castor filha de Domenciano Ferreira de Sá e Castro nascido a 22 de fevereiro de 1762 e de Maria do Carmo Monteiro de Barros, sendo esta ilustre dama filha do guarda-mor Manuel José Monteiro de Barros português natural da freguesia de S. Miguel das Marinhas, Arcebispado de Braga e de Dona Margarida Eufrázia da Cunha Matos natural da mesma freguezia, filha por sua vez do guarda-mor Alexandre da Cunha Matos português natural de São Simão de Arões, Conselho de Macieira da Câmara, Bispado de Vizeu e de Antônia de Negreiros, portuguesa natural da freguesia de São Sebastião da Ilha de São Miguel.

    XIV - Alcino Camargos nascido a 1o. de junho de 1907 casado pela primeira vez a 8 de setembro de 1928 com Nadir Camargos filha de Alfredo Camargos e de Dona Ana Vitalina Costa, neta paterna de João Teixeira Camargos e de Rita Cândida da Costa e materno de José Antônio da Costa Ferreira Filho e de Inácia Augusta Camargos e em segunda núpcias com Maria José Camargos filha de José Carlos Camargos e de Virgínia Maria Camargos.

    NOTA - Por atraso da documentação, não saiu, neste número, "Vítor Diniz Moreira" conforme foi anunciado. Será homenageado este ilustre Contagense a partir do próximo número.

[Número 16]

    (Homenagem a Vítor Diniz Moreira)

    O português João da Silva da Fonseca Lima, sargento-mor de Infantaria do Regimento de Lagos, Reino de Algarve era descendente dos reis Godos e Suevos pelos Lima.

    O apelido Lima foi dado aos seus antepassados, pelo motivo de serem possuidores de vastas propriedades na margem do rio Lima, junto do qual ficava o velho solar dos Lima, que pertenceu a Fernão Aires Bastistela, casado com Dona Teresa filha de Dom Bermudo e de Dona urraca, Infanta de Portugal e Rainha de Leão (1148-1171), que era sobrinha de Dom Afonso Henriques, 2o. rei de Portugal, e fundador da Monarquia portuguesa.

    João Fernandes de Lima o Bom era filho de Fernão Aires Bastitela e de Dona Tereza, que esteve na batalha de Navas de Tolosa em 1212, recebendo armas de Dom Pedro II - Rei de Aragão derrotando os muçulmanos. Era tronco da família Lima em Portugal com o Brasão: "De oiro,quatro palas de vermelho, que é de Aragão".

    A Vila Ponte de Lima, cabeça do Conselho do distrito de Viana era freguesia em 1258.

    Descende pelos Silva de Dom Payo Guterre o da Silva, que trazia sua origem dos reis de Leão. A família tinha por Brasão: "Armas em campo de prata um Leão de púrpura armado de azul. Timbre: "O Leão". Dom Martim Gomes da Silva era neto do referido Dom Payo Guterre da Silva este filho de Dom Guterre Alderete companheiro do conde Dom Henrique de Borgonha.

    Procede pelos Fonseca do bravo e nobre Men Gonçalves da Fonseca fundador do Mosteiro de Mancellos, que entre outros chefes de comando aprisionou o Rei dos Mouros na tomada da cidade de Lamego, na Província de Beira. Os Fonseca tinham o Brasão: "De oiro, com cinco estrelas de vermelho pstas em santos".

    O Sargento-mor João da Silva da Fonseca Lima era casado com D. Isabel Josefa Maria Brandão Ivo portuguesa descendente de Matias Lourenço Brandão Ivo e de Dona Isabel da Silveira da nobre casa da Torre e herdade dos Silveira na Vila de Assumar, que descende de Gil Vaz Pestana, Alferes-mor de Évora (no tempo de Dom João o mestre de Avis e Rei de Portugal) e de Giraldo Sempavor, que no reinado de Dom Afonso Henriques - O Rei Sublime, conquistou em 1139 Évora, cidade fortificada do Alentejo dos Mouros.

    Dona Isabel Josefa descende por Matias Lorenço Brandão Ivo do francês Fernan Brandon, natural da Normandia, que veio para Portugal na comitiva do Conde Don Henrique de Borgonha, passando a residir na Vila de Grijó, freguesia de Província do Douro, onde faleceu e fio sepultado. Assmi era o Brasão dos Pestana: "De prata com três faixas de vermelho".

    João da Silva da Fonseca Lima e Dona Isabel Josefa Maria Brandão Ivo não vieram para o Brasil. Foram pais de:

    João Gonçalves de Lima natural de São Mamede, Arcebispo de Braga, vindo para o Brasil passou a residir em Raposos e depois fundou a fazenda da Serra Negra de Cima situada no Curato de São Gonçalo de Contagem, elevado a freguesia a 29 de abril de 1854 pela lei mineira 671 firmada pelo presidente da Província de Minas Gerais, dr. Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos, que governou no período imperial de 22-10-1853 a 30-4-54.

    Tem sido apontado como um dos fundadores de Contagem o Capitão-mor Sebastião Pereira de Aguilar, audacioso baiano, régulo temível, que dominou uma vasta região que ia do Sumidouro do rio das Velhas a Bento Pires (Subúrbio de Belo Horizonte) região esta, que abrangia o ribeirão das Abóboras, junto do qual fundou uma fazenda, que se denominou abóboras (carta de Sesmaria lavrada a 14-1-1711 publicada na página 260 - 11o. volume da Revista do Arquivo Público Mineiro criado em Ouro Preto pela lei 126 de 11 de julho de 1895, pelo presidente Dr. Chrispim Jacques Bias Fortes, sendo Secretário da Justiça e Negócios do Interior o dr. Henrique Augusto de Oliveira Diniz, ex-Diretor do Banco do Brasil, filho do major Francisco José Diniz, nascido a 15-4-1825 e de Dona Ambrosina Augusta Canedo de Oliveria Pena, esta filha do Comendador João Fernandes de Oliveira Pena e de Dona Guilhermina Teodolina de Oliveira Pena, nascida em 1814 em Vila Rica sendo filha do comendador Manoel José da Silva Canedo e de Dona Balbina Honória Severina Augusta falecida em Barbacena a 17-6-1874, que era irmã do dr. Honório Hermeto Carneiro Leão - Marquês do Paraná que foi desembargador da Relação da Corte e auditor da Marinha Brasileira, Senador Imperial e Ministro da Justiça do Gabinete de 20 de janeiro de 1843, Presidente da Província do Rio de Janeiro de 1841 a 1843, e depois da Província de Perenambuco em 1849. Organizou o 12o. Gabinete Imperial de 6-9-1853 a 4-5-1857 que se devem várias reformas inclusive a eleitoral.

    O famoso baiano capitão-mor Sebastião Pereira de Aguilar importou gado do chamado distrito dos couros, que compreendia a zona sanfranciscana e dos currais do sertão da Bahia e vendia aos mineradores da zona do ouro, que abrangia Sabará, Congonhas (Nova Lima), Caeté, Raposos, Vila Rica e Mariana.

    O nome dado ao Curato de São Gonçalo da Contagem deriva do fato do registro e Contagem obrigatória das reses para efeito de cobrança das taxas reais da entrada do gado procedente da zona do sertão, que compreendia o médio e baixo São Francisco "O caudaloso rio da unidade nacional".

    Quando desviado da localidade de Contagem para não ser registrado, o gado era confiscado pelos agentes do fisco e representantes do governo.

    João Gonçalves de Lima era casado com Dona Maria Vitória da Silva, neta materna do português André Pinto Guedes, que possuiu rica mineração de ouro no Serro Frio e de sua segunda esposa D. Rita Pinto Guedes natural da Província de São Paulo. Pais de:

[Número 17]

    F-I - Dona Maria Tereza de Lima falecida em 1828. Era casada com o português Manoel Francisco Alves, oficial da Real Marinha Portuguesa, falecido em Campela Nova de Betim a 16 de outubro de 1858, com 111 anos de idade (Efeméride Mineira J. P. Xavier da Veiga, volume 4, p. 66). Era filho de Pedro Alves Carqueja e de Maria Francisca naturais da Província do Minho, norte de Portugal. Pais de:

    Tenente Coronel da Guarda Nacional João Francisco Alves Contagem natural de Contagem, nascido em 1809. Exerceu altos cargos por eleição e por nomeação do governo. Residiu na fazenda da Boa Vista de sua propriedades, situada no Curato de Santa Luzia do Rio Manso, antigo termo da velha freguesia de Piedade do Paraopeba hoje distrito do município de Bonfim, onde faleceu em 1875. Era casado com Dona Maria Isabel de Oliveira e Silva filha do Tenente Coronel Martinho Álvares da Silva, nascido a 11 de novembro de 1769 em Pitangui falecido a 9 de abril de 1846 e de Dona Isabel Jacinta de Oliveira Campos estes pais do Senador do Império Dr. Martinho Álvares da Silva Campos, médico formado em 1837 no Rio de Janeiro, falecido a 29 de março de 1887 na cidade minieira de Caxambu, ex-presidente da Província do Rio de Janeiro em 1881. Ele organizou no ano seguinte o gabinete imperial e do qual foi o ministro da fazenda. Pais de:

    Dr. Martinho Álvares da Silva Contagem, nascido em 1839, formado em ciências jurídicas e sociais em 1865 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi deputado por eleição à Assembléia Legislativa Procincial de Minas Gerais na 17a. legislatura de 1868-69, 22a. legislatura de 1878-79 e na seguinte de 1880-81 e Deputado Geral em substituição ao seu tio Dr. Martinho Campos na 18a. Legislatura de 1881-84 como representante mineiro pelo 5o. distrito eleitoral. Como advogado brilhou no Fórum de Pitangui, onde formou vasto círculo de admiradores pelo seu talento, e como um grande orador, tribuno e parlamentar notabilíssimo. Residiu em Itapecerica onde faleceu em 1896. Era casado com sua prima materna Dona Isabel Álvares da Silva nascida a 28 de dezembro de 1851 filha de Dr. Francisco Álvares da Silva Campos, formado em Ciências Jurídicas e sociais em 1846 pela Faculdade de Direito de São Paulo, nascido em 1819. Foi representante pelo 2o. distrito eleitoral de Minas Gerais como Deputado Geral eleito pelo chamado sistema indireto ou de dois graus, na 10a. legislatura de 1857-60, e de Dona Aurora Carolina Álvares Ferreira da Silva, neta materna do Coronel Jacinto Álvares Ferreira da Silva de Dona Maria Carolina Álvares da Silva esta filha do major José de Deus Lopes ex-comandante dos Dragões sediado em Quartel Geral, hoje município com o mesmo nome, pela Lei no. 1.039, de 12-12-1953, desmembrado do município de Dores do Indaiá, e de Dona Maria Helena e bisneta por coronel Jacinto do Capitão Antônio Álvares da Silva e de Dona Ana Maria de Jesus esta filha de Manuel Dias Ferreira e de Dona Isabel Bicudo, sendo esta ilustre dama filha de Manoel Picão Camargos e de Dona Ana Maria Bicudo.

    F-II - João Gonçalves de Lima (filho), que em 1855 já era falecido e foi dono da antiga fazenda do Morro Preto situada na freguesia de S. Gonçalo da Contagem atual propriedade do cidadão Lincoln Costa Ferreira vice-prefeito de Contagem, que tomou posse do cargo a 31 de janeiro de 1959. Era casado com Dona Maria Tereza Diniz filha de Manoel Antônio Diniz natural de Contagem e de sua primeira esposa Dona Tereza Antunes de Souza natural de S. Ana dos Morrinhos, Arcebispado da Bahia, estes pais de Floriano Antônio Diniz.

    F-III - Dona Mariana Rosa de Lima natural da freguesia de Nossa Senhora do Pilar das Congonhas, hoje Nova Lima, casada com Joaquim Francisco da Silva Diniz, natural da freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral d'El Rei, nascido em 1760, filho do português Manoel Francisco Dias natural de São Nicolau das cabeceiras de Basto, Arcebispado de Braga, Província do Minho, veio para o Brasil e ocupou o cargo de cobrador de dízimo da Comarca do Rio das Velhas, criada a 6 de abril de 1714, cuja sede era em Sabará, conforme termo lavrado pela junta presidida pelo Capitão General don Braz Baltazar da Silveira, o segundo governador da capitania de São Paulo e Minas Gerais; a referida junta teve como secretário Manoel de Affonseca. Fundou a fazenda dos Pitnados situada no Curato da Capela Nova de Betim, elevado a freguesia pela Lei Mintiera 522 de 23 de setembro de 1851; e de Dona Josefa Maria da Silva Diniz neto paterno dos portugueses Pedro Martins e de Dona Maria Francisca naturais da mesma freguesia de São Nicolau das cabeceiras de Basto e materno do português Sargento-Mor Manoel Pinheiro Diniz e de Dona Cláudia de Azevedo Silva. Pais de:

[Número 18]

    F-I - Padre Manoel Roberto da Silva Diniz batizado na Capela Filial de São Gonçalo de Contagem a 14 de abril de 1789, faleceu a 19 de dezembro de 1860, sepultado na matriz da freguesia da capela Nova de Betim.

    Foi vigário em 1830 da freguesia de N. S. da Boa Viagem do Curral d'El-Rei, nomeado a 5 de novembro do mesmo ano.

    F-II - Joaquim Venâncio da Silva Diniz natural de Contagem era casado com Dona Ana Rodrigues da Conceição natural de Raposos. Pais de:

    Manoel da Silva Diniz casado com Dona Francisca de Paula Diniz Moreira, natural da freguesia de Santa Quitéria, filha do Major Domingos José Diniz Costa e de Dona Policena Maria de São Camilo, neta materna do Capitão José Nunes Moreira e de Dona Vitoriana Maria de São Camilo esta filha dos portugueses Domingos Pinto Carneiro e de dona Policena dos Santos Brochado. Pais de:

    I - Domingos José Diniz e Silva casado em primeiras núpcias com dona Rita Romualdina de Macedo e Silva filha do Tenente Coronel Romualdo José de Macedo Brochado falecido em Contagem a 27 de agosto de 1871, e de dona Maria Carolina Moreira de Macedo, neta paterna do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de dona Maria Francisca de Assis e materna do Coronel João Câncio Nunes Moreira e de dona Rita Marcelina MOreira de Macedo, esta filha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de Dona Maria Francisca de Assis; em segundo matrimônio com Dona Ernestina Maria Diniz e Silva, neta paterna de Justino Dias de Oliveira e Dona Bárbara Severina Diniz eseta filha de José Clemente da Rocha e Dona Ana Severina da Conceição, que era filha de Antônio Soares Diniz d Dona Bárbara Severina da Conceição e materna do Tenente Marcos José Diniz e Silva e de Dona Francelina Cândida de Santa Rita esta filha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de dona Maria Francisca de Assis; era casado em tercieras núpcias a 7 de julho de 1896 com Dona Francisca Augusta Ferreira Diniz natural de Santa Quitéria filha de Antônio Ferreira da Silva Pinto e de Dona Rita Cristina Diniz neta paterna do Tenente José Ferreira da Silva antigo dono da fazenda da Passagem, situada no município de Esmeraldas e de dona Francisca de Paula Moreira esta iflha de Apolinário Ferreira Pinto e de dona Custódia Moreira da Silva e materna do Alferes Floriano Antônio Diniz Moreira fundador da fazenda do Cachoeira de Baixo situado em Esmeraldas e de dona Ana Felisbina Diniz esta filha do Capitão Antônio Soares Diniz we de dona Rita de Cássia Diniz, que era filha do Capitão JOsé Nunes MOreira e de Dona VItoriana Maria de São Camilo.

    II - Dona Policena Maria Diniz e Silva casada a 23 de janeiro de 1889 com Antônio Alves de Oliveira filho de Antônio Amâncio de Oliveira e de dona Simplícia Carolina de Oliveira natural de Lavras.

    III - Antônio José Diniz e Silva casado a 21 de setembro de 1879 com Dona Maria Carolina da Silva filha de Francisco de Sales e de Dona Irene.

    IV - Dona Maria Cândida Diniz Moreira (sobrinha) casado com seu primo dúplice Joaquim Mariano Diniz e Silva filho de Francisco da Silva Diniz e de Dona Maria Cândida Diniz Moreira natural de Santa Quitéria filha do Major Domingos José Diniz e de dona Policena Maria de São Camilo.

    V - Dona Ana Carolina Diniz e Silva casada com Francisco Diniz Moreira residiu na fazenda da Serra Negra de Cima situada em Contagem, filho do Capitão Antônio Soares Diniz e de Dona Rita de Cássia Diniz neto paterno de outro Antônio Soares Diniz e de Dona Severina da Conceição esta filha do português José Carvalho do Couto natural da freguesia de N. S. da Conceição do Ribeirão Grande da Ilha de São Miguel, Bispado de Angra, capital da Ilha dos Açores, e de dona
    Ana Maria natural da freguesia da Cachoeira do Campo - Minas Gerais - e materno do Capitão José Nunes Moreira e de Dona Vitoriana Maria de São Camilo.

    VI - Rita Romualdina Diniz e Silva falecida solteira.

    VII - Romualdina Urcelina Diniz e Silva casada a 19 de fevereiro de 1890 com seu primo materno Beilzário Damasceno Diniz Moreira filho de João Damasceno Diniz Moreira natural de Santa Quitéria e de Dona Pulchéria Maria Diniz, neto materno de Francisco de Sales da Silva Diniz natural de Contagem e de Dona Maria Joaquina Diniz natural da freguesia de N. S. da Boa Viagem do Curral d'El-Rei, que era filha do Tenente Coronel Domingos José da Costa e de dona Ana Joaquina Diniz.

    VIII - Gil Peres Diniz e Silva casado a 11 de janeiro de 1896 com Dona Maria da Conceição de São José filha do Tenente-Coronel Romualdo José de Macedo Brochado e de Dona Maria Carolina Moreira de Macedo, neta paterna do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de Dona Maria Francisca de Assis e materna do Coronel João Câncio Nunes Moreira e de Dona Rita Marcelina MOreira de Macedo, bisneta pelo Coronel João Câncio do Capitão José Nunes Moreira e de Dona Vitoriana Maria de São Camilo.

    IX - Dona Urcelina das Dores Diniz e Silva casada a 24 de janeiro de 1891 com Camilo Luiz do Prado filho de Cândido do Prado e de Dona Ana Luiza do Prado.

    X - Joaquim Dias e Silva falecido com 13 anos de idade.

    XI - Marcos Diniz e Silva casado com Dona Maria Martins Corrêa natural de Cordisburgo.

    XII - Joaquim Feliciano da Silva Diniz casado a 17 de outubro de 1908 com Dona Balduína Maria Diniz e Silva filha de Joaquim Mariano Diniz e Silva e de Dona Maria Cândida Diniz Moreira (sobrinha).

    XIII - Dona Maria Amélia das Mercês faleceu a 18 de setembro de 1961, era casada com José Pedro de Oliveira filho de Francisco de Olieira e de DOna Alexandrina Caroina de Oliveira, neto paterno de Francisco Miguel de Ceerqueira e de Dona Silvéria de Cerqueira e materno de Antôni oAmâncio de Oliveira e de Dona Simplícia Carolina de Oliveira natural de Lavras; bisneto materno por Antônio Amâncio de Antônio Alves de Oliveira e de Dona Úrsula de Macedo; terneto por esta linha de Manoel Alves de Oliveira e de Dona Maria da Silva Diniz, esta filha do português Manoel Francisco Dias e de Dona Josefa Maria da Silva Diniz, que era filha do português Sargento-Mor Manoel Pinheiro Diniz e de Dona Cláudia de Azevedo e Silva.

    XIV - Dona Emília Emiliana Diniz e Silva nascida em Contagem a 14 de Agosto de 1883 casada a 12 de outubro de 1901 com Francisco José Diniz filho de Domingos José da Silva Diniz e de Dona Maria Rita Diniz e Souza, neto paterno de Francisco da Silva Diniz e de Dona Maria Cândida Moreira, esta filha do Major Domingos José Diniz Costa falecido em Santa Quitéria e de Dona Policena de São Camilo e materno de Ubaldo José de Souza Arruda e de Dona Maria Carolina de Camargos, esta filha de Joaquim Soares Diniz natural de Contagem e de Dona Joaquina Maria do Espírito Santo.

[Número 19]

    F.III - D. Maria Francisca de Assis, casada com o Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado natural do Arraial de Piranga, falecido em Contagem onde residiu. Pais de:

    D. Policena Guilhermina de Macedo casada a 29 de setembro de 1857 com Pedro de Alcântara Diniz Moreira natural de Santa Quitéria, nascido em 1835 filho do Major Domingos José Diniz Costa falecido em S. Quitéria e de D. Policena Maria de São Camilo, neto materno do Capitão José Nunes Moreira e de D. Vitoriana Maria de São Camilo, esta filha dos portugueses Domingos Pinto Carneiro e de D. Policena dos Santos Brochado. Pais de: 1 - Pedro de Alcântara Diniz Moreira Júnior casado com sua prima dúplice D. Ana Rosalina Diniz Costa filha de ANtônio José Diniz Costa e de D. Mariana Rosa de Lima (neta).

    II - Severino Augusto Diniz Moreira casado com sua prima paterna D. helmira Maria Diniz filha de João Mamasceno Diniz Moreira natural de Santa Quitéria e de D. Pulchéria Maria Diniz, neta materna de Francisco de Sales da Silva Diniz e de D. Maria da Silva Diniz bisneta por Francisco de Sales de Joaquim Francisco da Silva Diniz e de D. Mariana Rosa de Lima, sendo esta prima paterna do Marechal Francisco de Lima e Silva, ex-Senador Imperial qeu fez parte da Regência Provisória do II Império de 7 de abril a 16 de julho de 1821 em conjunto com o Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o Senador José Joaquim Carneiro de Campos - Marquês de Caravelas, em seguida componente da Regência Trina Definitiva com o Deputado Dr. José da Costa Carvalho - Marquês do Monte Alegre e com o Dr. João Bráulio Muniz.

    O Marechal Lima e Silva era pai de Luiz Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias - o Patrono do Exército Brasileiro.

    III - Virgílio César Diniz Moreira casado com sua prima paterna D. Madalena Diniz Costa Belém filha de Domingos José Diniz Costa Belém e de D. Ana Cândida DIniz e Silva, neta materna do Tenente Marcos José Diniz e Silva e de D> Francelina Cândida de Santa Rita esta filha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisco de Assis.

    IV - D. Glicéria Petrina d'Alcântara Diniz casada com seu primo paterno José Pedro Diniz, natural de Santa Quitéria, filho de José Antônio Diniz e de D. Rita de Cássia Diniz Moreira esta filha do Major Domingos José Diniz Costa e de D. Policena Maria de São Camilo.

    V - Tiburcino Aureliano Diniz Moreira casado a 23/05/1907 com sua prima paterna D. FIlomena Maria de Jesus Moreira filha de DOmingos José Diniz e de D. Ana Joaquina DIniz Moreira, neta paterna de Valentim José Diniz e de D> Delfina Maria Diniz.

    VI - Victor Diniz Moreira nascido em contagem a 5 de março de 1870. Apesar de sua idade avançada possui memória vivaz; é um cidadão querido e estimado por todos pelo seu caráter impoluto e retilíneo; casado com sua prima paterna D. Petrina Acylina DIniz nascida a 29 de maio de 1872 filha de João Damasceno Diniz Moreira e de D. Pulchéria Maria DIniz. Pais de:

    Maria Petrina Diniz, Margarida Alaquoque Diniz, Iria Diniz e Célio Diniz jornalista.

    VII - Acylino Diniz Moreira nascido em Contagem a 19 de junho de 1872; por longos anos ofi atlo funcionário da Câmara Municipal de Contagem e exerceu com probidade e zelo pela coisa pública o cargo de Tesoureiro e Secretário da Prefeitura Municipal de Divinópolis, onde reside atualmente e goza real estima e consideração de todos, por ser bom chefe de família, cidadão honrado, culto e inteligência aflorada. Foi casado em primeira núpcias a 12 de abril de 1902 com D. Alice Hormezinda Diniz Moreira filha do Dr. Cassiano Nunes Moreira, médico formado no Rio de Janeiro, ex-Deputado à Assembléia Legislativa Provincial no biênio de 1884-85, vigésima quinta legislatura e na segfuinte no biênio de 1886-87, e de D. Maria Francisca de São José, neta paterna do Coronel João Câncio Nunes Moreira e de D. Rita Marcelina Moreira de Macedo esta filha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis e materna do Capitão Francisco Alves de Macedo e de D. Ana Joaquina Diniz. Em segundo matrimônio casou-se a 26 de fevereiro de 1922 com D. Simpliciana Corrêa professora aposentada filha do Dr. Manoel Faustino Corrêa Brandão, médico e de D. Natividade Josefina Corrêa Brandã naturais de São Caetano, município de Mariana.

    VIII - José Pedro de Alcântara, musicista, casado a 12 de setembro de 1908 com D. Petrina Maria Diniz filha de Antônio José Diniz e Silva e de D. Maria Carolina de Sales, neta patenra de Manoel da Silva Diniz e de D. Francisca de Paula Diniz Moreira.

[Número 20]

    F - III - Francisco de Sales da Silva Diniz natural de Contagem, casado com D. Maria Joaquina Diniz natural da freguesia de N. S. da Boa Viagem do Curral d'El Rei, filha do Tenente-Coronel Domingos José da Costa e de D. Ana Joaquina Diniz. Pais de:

    I - José Antônio Diniz antigo proprietário da fazenda dos Mandemes, situada na freguesia de Santa Quitéria, casado com D. Rita de Cássia Diniz Moreira, nascida a 6/12/1838 em Santa Quitéria onde faleceu a 20/9/1912, filha do Major Domingos José Diniz Costa e de D. Policena Maria de São Camilo neta materna do Capitão José Nunes Moreira e de D. Vitoriana Maria de São Camilo, esta filha dos portugueses Domingos Pinto Carneiro e de D. Policena dos Santos Brochado.

    Dentro dos limites da velha e tradicional fazenda dos Mandemes, acha-se localizada a Escola Caio Martins em ação ativa de aperfeiçoamento e na finalidade meritória de aproveitamento coletivo de ministrar aos alunos os princípios básicos da eficiência, da disciplina e da ordem, tão indispensável à vida hodierna.

    [Foto de Caio Viana Martins]

    O nome desta louvável instituição deriva de uma feliz inspiração dos seus fundadores, fazendo justiça ao mérito. Caio Viana Martins era natural de Matozinhos, nascido a 13/7/1923, filho do farmacêutico Raimundo da Silva Martins irmão de INácio José Martins antigo Tabelião do 1º Ofício do Termo de Santa Quitéria, hoje comarca de Esmeraldas, filhos de Carlos José da Silva Martins e de D. Constança Ferreira Horta. A mãe de Caio Martins, D. Branca Viana Martins reside em Belo Horizonte e é filha de Francisco de Paula Viana e de D. Petrina de Assis Viana natural de Pedro Leopoldo.

    Exatamente a 1 h. 50 do dia 19/12/1938 verificou-se uma catástrofe de conseqüência fatal no acidentado trecho da Serra da Mantiqueira no lugar denominado Araújo e Quilombinho, que fica a oito quilômetros além de Sítio hoje cidade de Antônio Carlos.

    Rodavam pela linha do centro da Estrada de Ferro Central do Brasil, em sentido oposto, o noturno mineiro de prefixo N-2 rebocado pela locomotiva 572, que descia para o Rio de Janeiro e o trem C-65, cargueiro de minério, conduzido pela locomotiva 805, que entrechocaram-se no quilômetro 354 entre as estações de Sítio e João Aires.

    No violento choque, no qual tombou a composição do noturno mineiro com exceção do carro restaurante, dos carros dormitórios e do carro especial em que viajavam o Dr. Alcides Lins Diretor Interino da Leopoldina Railway, o Coronel Gustavo Capanema ex-Coletor estadual e D. Marcelina de Carvalho Lage pais do Ministro da Educação e Cultura Dr. Gustavo Capanema e o Dr. Otacílio Negrão de Lima ex-prefeito de Belo Horizonte.

    A tropa escoteira do Colégio Afonso Arinos saiu da Capital mineira a 18/12/1938 em excursão a São Paulo viajando no fatídico noturno mineiro.

    Os escoteiros Hélio Marcus de Almeida Santos filho do jornalista Ênius Marcus de Oliveira Santos e D. Efigênia de Almeida Santos, Gerson Hissa Satuf filho de Samahan Hissa Satuf e Caio Viana Martins foram vítimas naquela noite fatídica e tenebrosa. Os dois primeiros faleceram entre ferros retorcidos e carros engavetados e Caio Martins o pequeno herói de Matozinhos ficou sobre escombros com o tórax contundido; foi recolhido pelos próprios companheiros do ambiente de clamor, delírio, gritos de socorros e gemidos lancinantes e levado pelo passageiro Espedito Perdigão para a sua cabine no carro-leito. Com outras vítimas seguiu para Barbacena e na plataforma da estação desta cidade não querendo deitar na maca oferecida pelos enfermeiros do 9º Batalhão da Polícia Militar sediado em Barbacena pronunciou com ênfase, as palavras:

    "Há outros feridos e o escoteiro caminha com as próprias pernas."

    Caminhou uns cem metros e sofreu uma hemorragia interna; foi levado para o Hospital de Barbacena onde faleceu a 20/12/1938 legando ao Escoteirismo Nacional um edificante exemplo de valor ealtruísmo, que dignifica um caráter bem formado.

    A palavra, quando pronunciada com convicção e acompanhada de um pensamento firme e elevado, é uma força imperante, que tanto engrandece o ser humano, como aconteceu a Caio Martins o pequeno herói de 15 anos, que tem a sua estátua erguida no jardim de uma praça em juiz de Fora e o seu nome ligado às "Escolas Caio Martins" das cidades mineiras de Esmeraldas e Pirapora e também ao "Estádio Caio Martins" da cidade de Niterói, capital do Estado do Rio de Janeiro, inaugurado a 11/9/1940 pelo Comandante Ernani do Amaral Peixoto e Dr. Rui Buarque de Nazaret, onde disputam os fluminenses e guanabarinos.

    Com este comentário prestamos uma merecida homenagem à Mãe Mineira de 1938 D. Branca Viana Martins e a D> Efigênia de Almeida Santos, pelos seu sdotes e nobreza de caráter, exemplos de resignação e pela alta qualidade dos atributos cívicos e morais, que lhes são peculiares e o nosso respeito ao estremoso pai Ênius Marcus de Oliveira Santos cidadão de trato ameno e estimado jornalista pela sua formação cristã.

    José Antônio Diniz e sua esposa Rita de Cássia deixaram:

    A) - José Pedro Diniz presidiu o segundo Conselho Distrital de Santa Quitéria em 1899. Era casado com sua prima materna D. Glicéria Petrina d'Alcântara Diniz filha de Pedro de Alcântara Diniz Moreira e de D. Policena Guilhermina de Macedo, neta materna do COmendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis esta filha de Joaquim Francisco da Silva Diniz e de D. Mariana Rosa Lima.

    Pais de:

    D. Maria das Dores Diniz Rocha casada a 12/11/1913 com Alfredo Silva Rocha filho de Joauqim José da Rocha e de D. Maria Madalena Diniz e Silva, neta paterna de Justino Dias de Oliveira e de D. Bárbara Severina Diniz esta filha de José Clemente da Rocha e de D. Ana Severina da Conceição e materna do Tenente Marcos José Diniz e Silva e de D. Francelina Cândida de Santa Rita que era filha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis.

    Pais de:

    1º) - Geraldo José Rocha falecido pequeno.

    2º) - Dr. José Geraldo Rocha engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil casado com D. Elza de Queiroz Rocha filha de Astórico de Queiroz natural de Conselheiro Lafaiete e de D. Alexandrina Bandeira de Queiroz, neta paterna de Alexandrino Crysóstomo de QWueiroz e de D. Plascidina Meireles de Queiroz e materna de Francisco de Assis Bandeira e de D. Lúcia Maria Bandeira.

    3º) - Dr. Joaquim José da Rocha Sobrinho bacharel em direito e cirurgião dentista residente em Belo Horizonte, casado com D. Iolanda Elianna de Oliveira Durate Rocha filha do português Manoel Ribeiro Duarte e de D. Joanna Francisca de Oliveira Duarte, neta paterna de José Luiz Pena e de D. Filomena Duarte Ribeiro e materna de Elias Luiz da Silva e de D. Anna Cândida de Oliveira.

    4º) - Maria Madalena Rocha falecida pequena.

    B) - D. Maria Joaquina Diniz nascida em 1855 casada com Francisco Soares Diniz Sobrinho filho de Alferes Floriano Antônio Diniz Moreira e de D. Ana Felisbina Diniz, neto paterno do Capitão Floriano Antônio Diniz natural da fereguesia de Santana dos Morrinhos, arcebispado da Baía e de sua primeira esposa D. Ana Gertrudes Diniz filha do Capitão José Nunes Moreira e de D. Vitoriana Maria de São Camilo e materno do Capitão Antônio Soares Diniz e de D. Rita de Cássia Diniz esta filha do Capitão José Nunes Moreira e de D. Vitoriana Maria de São Camilo, terneto por Antônio Soares Diniz do português José Carvalho do Couto natural da freguesia de N. S. da COnceição do Ribeirão Grande da Ilha de São Miguel, bispado de Angra, capital da ilha dos Açores e de D. Ana Maria natural da freguesia da Cachoeira do Campo - Minas Gerais.

    C) - Antônio Roberto Diniz antigo fazendeiro em Santa Quitéria casado com D. Virgínia Juileta Diniz falecida em Belo HOrizonte filha de Antônio Ferreira da Silva Pinto e de Rita Cristina Diniz, neta paterna do Tenente José Ferreira da Silva ex-proprietário da fazenda da Passagem situada na freguesia de Santa Quitéria e de D. Francisca de Paula Moreira esta filha de Apolinário Ferreira Pinto e de D. Custódia Moreira da Silva estes pais de D. Policena Moreira da Sivla casada com o Major Antônio Gonçalves da Silva Mascarenhas e materna do Alferes Floriano Antônio Diniz Moreira e de D. Ana Felisbina Diniz.

    D) - Ana Joaquina Diniz falecida solteira.

    E) - Francisco de Sales Diniz (Atico) ex-vereador a primeira Câmara Municipal de Santa Quitéria quando era Agente do Executivo e Presidente da Câmara o capitão Francisco Xavier Ferreira Palhares, ex-coletor federal de Santa Quitéria, casado com sua prima materna D. Clotiilde Diniz filha de João Francisco da Silva DIniz e de D. Ambrosina Moreira Diniz, neta materna de Cândido MOreira da Silva Pinto e de D. Delminda Maria de São Tiago esta filha do Capitão Miguel José Fernandes da Silva natural de Pitangui e de D. Ana Felipa de S. Tiago, que tem o seu nome ligado ao Movimento Revolucionário de 1842, bisneta por Cândido Moreira de Apolinário Ferreira Pinto e de D. Custódia Moreira da Silva.

    F) - Pedro Evangelista Diniz faleceu solteiro. Era cego de nascimento; pelos olhos físicos nunca viu as cores do espectro solar, daí a admiração de quantos o viam percorrer sozinho as ruas da cidade de Esmeraldas, apenas com o auxílio da bengala; modelava, com forma variada, belíssimas figuras com papel comum e cartolina; fazia com arte gaiolas e cestos de arame.

    Com o hábito salutar de ouvir com atenção as boas leituras e auxiliado pelo grau de sua inteligência e pela preciosa faculdade da memória retentiva, tornou-se pela autodidaxia um sábio com vasto conhecimento da história da civilização dos povos, da literatura filosófica e científica.

    Era orador inspirado, culto, perspicaz, atualizado no assunto em tela.

    Tomamos a liberdade de transcrever na íntegra o mainfesto de autoria do laureado médico, eminente escritor e cientista renomado D. Oreste Diniz que é o seguinte:

    "Pedro Evangelista Diniz, o cego lúcido e sábio de Esmeraldas, foi uma figura singular que permanecerá inesquecível na memória de sua gente, que ele tanto queria, e nas tradições de sua tera, que ninguém mais do que ele cultuou.

    "A sua vida exemplar, toda devotada ao bem e à prática das mais belas virtudes, se assinalou por uma trajetória iluminada pelo brilho de sua inteligência privilegiada.

    "Vanguardeiro, em seu meio, de movimentos cívicos, sociais e religiosos, era um homem de pensamento, de ação e de cultura.

    "Intelectual erudito, crítico literário sagaz orador eloqüente e artista de sensibilidade no cristal puríssimo de sua personalidade se deparavam facetas de estranho lavor e brilho.

    "Exerceu indisfarçável influência na cidade que viveu, pois, a sua palavra era uma fonte de sabedoria, de confiança e de equilíbrio. Orientava, estimulava e ensinava ao sque iam em busca de seus conselhos. Pregava a modéstia, a bondade e a renúncia.ç Confiava na liberdade e amava a Deus sobre todas as cousas.

    "Patrícios seus e, dentre eles, alguns cujos nomes transpuseram os limites da sua terra natal receberam na juventude a marca indelével dos seus primores espirituais.

    "A sua paixão pelo saber e o seu amor pelos livros faziam-no admirado e querido de intelecutais dos nossos grandes centros.

    "Agora que sua alma para já está mergulhada na Eternidade, cumpre aos seus ocntemporâneos deixar os contornos de sua figura, apontando-a à admiração dos poósteros. Pretende-se por isso, através de um amplo movimento entre todos os seus amigos, levantar em Esmeraldas um monumento público recordando o seu vulto. Que os vindouros o conheçam, o estimem e o amem, como nós o conhecemos, o estimamos e o amamos, numa constante exaltação de um humilde que foi sábio bom, justo, patriota e que morreu na doce paz do Senhor, legando-nos o imperecível exemplo de uma grande vida.

    "Pede-se, ao se conpletar o aniversário de seu falecimento, a todos o sque o admirava, uma contribuição pela ereção dom onumento em sua honra, a ser levantado em Esmeraldas."

    A idéia é digna de ser prestigidada, pois, faz justiça ao mérito; aqui fica a nossa adesão.

    II - D. Pulchéria Maria Diniz casada a 27-1-1862 com João Damasceno Diniz Moreira natural de Santa Quitéria, filho do Major Domingos José Diniz Costa e de D. Policena Maria de São Camilo. Pais de:

    I - D. Belmira Maria Diniz casada com seu primo paterno Severiano Augusto Diniz Moreira filho de Pedro de Alcântara Diniz Moreira natural de Santa Quitéria, nascido em 1835, cidadão, que foi reconhecido e considerado pelo Imperador D> Pedro II e de D. Policena Guilhermina de Macedo, neto materno do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis.

    II - Viriato Olímpio Diniz MOreira casado com D. Maria Ruas Diniz Moreira filha do General Bibiano José Teixeira Ruas herói da Guerra do Paraguai, que prestou relevantes serviços na administração do país, e de D. Maria Carolina de Brito neta paterna do Major Bernardo Teixeira Alves Ruas e de D. Milquilina Maria dos Prazeres e materna do Desembargador Manoel Pedro de Souza Brito (Província da Bahia) e de D. Jesuína Clara Tourinho, bisneta pelo Major Bernardo do português Tenente Bernardo Alves natural do Pinhel, na Beira Baixa e de D. Bernarda Cândida Perpétua da Fonseca esta filha do português José Veríssimo da Fonseca natural de Vila de Portimão, distrito de Faro no Algarves, que em Vila Rica do Ouro Preto exerceu o cargo de tabelião tesoureiro da Câmara e escrivão da Ouvidoria desde 1778, falecido em 1816, e de sua primeira esposa D. Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, terneta por José Veríssimo dos portugueses Félix da Fonseca Leandro e de D. Feliciana Tereza Jacinta.

    Viriato e sua esposa D. Maria Ruas Diniz Moreira deixaram:

    D. Odete Diniz Guimarães nascida em 1893, casada com Alexandre Caetano da Silva Guimara~es antural de Dores do Indaiá filho do Coronel Antônio Caetano da Silva Guimarães e de D. Lepoldina Melgaço Guimarães, neto paterno do Coronel José Caetano da Silva Guimarães e de D. Mariana Guimarães e materno de Jacinto Melgaço e de D. Luiza de Souza Coelho.

    III - Onofre Diniz Moreira casada a 31-1-1891, em primeiras núpcias, com sua prima materna D. Divina Maria de Jesus filha do Capitão Francisco Alves de Macêdo, falecido em Contagem a 12-1-1886 e de D. Ana Joaquina Diniz, neta paterna do Comendador Manoel Alves de Macêdo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis; em segundo matrimônio a 12-11-1921 com D. Maria José de Castro filha de José Pereira Franco e de D. Maria Augusta das Dores, neta paterna de outro José Pereira Franco e de D. Josefa Clara de Jesus e materna de Manuel Roberto Pereira e de Francisca Lopes Pereira.

    IV - Belizário Damasceno Diniz MOreira casado a 19-2-1890 com sua prima paterna D. Romualdina Durcelina Diniz e Silva filha de Manoel da Silva Diniz e D. Francisca de Paula Diniz Moreira, neta paterna de Joaquim Venâncio da Sivla Diniz natural de Contagem e de D. Ana Rodrigues da Conceição natural de Raposos.

    V - Cirilo Diniz farmacêutico casado a 25-7-1896 em D. Maria das Dôres Augusta Moreira (Dolôres) filha de Dr. Cassiano Nunes MOreira médico diplomado no Rio de Janeiro, ex-Deputado à Assembléia Legislativa Provincial no Biênio 1884_85, 25a. Legislatura e na seguinte no biênio 1886-87, e de D. Maria Francisca de São JOsé, neta paterna do Coronel João Câncio Nunes Moreira e de D. Rita Marcelina Moreira de Macêdo esta filha do Comendador Manoel Alves de Macêdo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis e materna do Capitão Francisco Alves Macêdo e de D. Ana Joaquina Diniz que era filha de Francisco de Sales da Silva Diniz e de D. Maria Joaquina Diniz.

    Cirilo Diniz e Dolôres eram pais do Dr. Edson Diniz médico humanitário, desprendido e valoroso, falecido solteiro. Era formado pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte criada a 5-3-1911, que funcionou provisòriamente no Palacete Thhibau situado na esquina da Avenida Afonso Pena com Rua Espírito Santo onde avulta o edifício Guanabara; a de Maio do mesmo ano foi aprovado Estatuto e eleita a primeira Diretoria da Escola de Medicina de Belo Horizonte assim constituída: Diretor - Dr. Cícer Ribeiro Ferreira Rodrigues, ex-Prefeito de Belo Horizonte, Professor da Cadeira - Medicina Legal; Vice-Diretor - Dr. Cornélio Vaz de Melo, Senador Mineiro, médico operador e Professor de anatomia Médico - Cirúrgica; Secretário - Dr. João Batista de Freitas médico. A 30 de Julho do referido ano foi colocada a pedra fundamental da sede própria que está situada na avenida Alfredo Balena, substituída por majestoso edifício de dez andares e o acréscimo de quatro pavimentos com a área total construída de 24.000 metros quadrados.

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    A nova sede talvez a mais moderna do País, está a altura do desenvolvimento da metrópole mineira e oferece o máximo de conforto aos mestres, alunos e ao funcionalismo administrativo da casa.

    O projeto da Escola aprovado em 1952 é de autoria do renomado arquiteto Dr. Rafaello Berti natural da cidae italiana de Carrara, famosa pela produção de mármore, cidadão naturalizado brasileiro, formado pela Escola de Belas Artes de Carrara, professor catedrático da Escola de Arquitetura de Belo Horizonte, fundada em 1931 da Universidade de Minas Gerais - cadeira de composição decorativa - a quem Belo Horizonte deve inestimáveis e importantes projetos de sua especialidade. É autor além do projeto a Escola de Medicina, de outros todos concretizados como sejam: Santa Casa de Misericórdia, Hospital Felício Roxo, Hospital Vera Cruz, Hospital da Beneficência da Prefeitura, Hospital da Legião Brasileira de Assistência; Edifício da sede do Banco Nacional de Minas Gerais etc.

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    O começo das aulas foi a 8-4-1912, sendo a aula inaugural proferida pelo professor Zoroastro Alvarenga lente catedrático de Física - Médica. Compareceu ao ato o Exmo. Dr. Delfim Moreira da Costa Ribeiro muito digno Secretário da Justiça e Negócios do Interior do governo Júlio Bueno Brandão (1910-1914); o professor Walter Haberfeld regente da cadeira de Anatomia-Microscópica e patológica; o professor Alfred Schaffer da cadeira Química Prática; os membros da COngregação da Faculdade de Medicina; o Dr. Antônio Aleixo, lente da cadeira Clínica Sifiligráfica e Dermatológica; Dr. Eduardo Borges da Costa - Clínica CIrúrgica; Dr. Ezequiel Dias - microbiológica; Dr. Honorato José Alves - deputado federal eleito pelo 7º distrito  com sede em Grão Mogol e professor da cadeira - moléstias dos olhos, nariz, garganta e ouvidos; Dr. Marques Lisboa, Dr. Otávio Machado - Delegado da Higiene da Capital e lente da cadeira Clínica de MOléstias das crianças; Dr. Samuel Libânio regente da cadeira Clínica de Moléstias nervosa; Prof. Francisco de Paula Magalhães Gomes da cadeira Química-Médica; os professores Benjamin Flores, Gustavo Pena, Dr. Francisco Eiras, Dr. Levy Coelho da Rocha - clínica Cirúrgica, o farmacêutico Joaquim Gomes e o Professor Agostinho Penido, que fez uso da palavra e os acadêmicos da Escola Gumercindo Silva e Ramiro Berbet de Castro que falaram em nome dos colegas enaltecendo a capacidade e o espírito criador da gente mineira.

    A Escola de Medicina foi equiparada aos Institutos congêneres pelo Conselho Superior do Ensino a 20-2-1918, com unanimidade de votos.

    A emancipação definitiva da medicina nas Alterosas produziu um espontâneo movimento de alegria na população belorizontina. O distinto Professor Aurélio Pires pronunciou aplaudido discurso congratulando-se com os alunos, com os colegas de congregação e com o povo em geral e teve a resopsta do seu entusiasmo na palavra do doutorando Francisco Area Leão, que discursou em nome dos colegas e o Professor Cícero Ferreira, que em nome da congregação, proferiu uma magistral peça oratória cheia de ensinamentos e conselhos dirigidos aos discípulos e futuros médicos, que fossem, além de tudo, humanitários e zelosos na nobre e elevada profissão que escolheram.

    Em Março de 1918 concluiu o curso a primeira turma de médicos em número de dezenove dentre os quais desstacamos: o Dr. José Argemiro de Moura e o seu irmão Dr. Luiz Gonzaga de MOura, que residiu em Santa Quitéria e atualmente reside na Capital do Estado de São Paulo, casado com D. Alcina Diniz e Moura natural de Santa Quitéria, filha do antigo fazendeiro e capitalista José Patrício Diniz e de sua primeira esposa D. Ana Rosalina de Camargos.

    A benemérita Escola de Medicina de Belo Horizonte foi incorporada à Universidade de Minas Gerais a 7 de Setembro de 1927 pela lei 956, mencionada solenemente pelo Presidente Dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e pelos Secretários Dr. Francisco Luiz da Silva Campos e Dr. Guesteu de Sá Pires. Ao ato da promulgação da referida lei legislativa lida pelo Secretário da Presidência Dr. Mário Franzem de Lima, estavam presentes: Dr. Francisco Mendes Pimentel Diretor da Escola de Direito; Dr. Hugo Werneck Diretor da Escola de Medicina; Dr. Artur da Costa Guimarães Diretor da Escola de Engenharia; Dr. Washington Ferreira Pires Diretor da Escoal de Farmácia e Odontologia de Belo Horizonte e o Jurisconsulto Professor Estevam Pinto, que proferiu brilhante discurso com aplausos prolongados.

    A princípio a Escola ministrava, além do curso médico o de Farmácia e Odontologia.

    VI - D. Abgail Diniz Belém casada a 25-9-1901 com seu primo paterno José Belém filho de Domingos José Diniz Costa Belém e de D. Ana Cândida Diniz e Silva, neto materno do Tenente Marcos José Diniz e Silva e de D. Francelina Cândida de Santa Rita esta filha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis.

    VII - Artur Diniz casado a 22-1-1916 com D. Maria Guilhermina de São JOsé filha de Francisco das Chagas Varella e de D. FLávia Domitildes de Jesus neta paterna de Peregrino de Paula Varella e de D. Escolástica de Asis e Silva esta filha de Francisco de Assis e Silva e de D. Jacinta.

    VIII - D. Petrina Acylina Diniz nascida a 29-5-1872, casada com seu primo paterno Vitor Diniz Moreira nascido a 5-3-1870 filho de Pedro de Alcântara Diniz Moreira e de D. Policena Guilhermina de Macedo, neto materno do Comendador Manoel Alves de Macedo Brocahdo e de D. Maria Francisca de Assis.

    F-V - João Francisco da Silva Diniz falecido em Santa Quitéria a 25-10-1914 com 82 anos de idade, residiu na sua fazenda Serra Negra de Baixo. Era casasdo a 4|6|857 com D. Ambrosina Cândida Moreira, quepassou a assinar Ambrosina Moreira Diniz falecida a 28|8|1917 na fazenda Serra Negra com 72 anos de idade; era filha de Cândido MOreira da Silva Pinto e de D. Delminda Maria de São Tiago, neta paterna de Apolinário Ferreira Pinto e de D. Custódia MOreira da Silva e materna do Capitão Miguel José Fernadnes da Silva natural do Pitangui e de D. Ana Felipa de São Tiago estes pais do ilustre quiteriense Dezembargador Quintiliano José da Silva formado pela afamada Universidade de Coimbra ex-Presidente da Província de Minas Gerais no período Iperial na qualidade de Vice-Presidente em substituição ao Brigadeiro João Paulo dos Santos Barreto de 17|12|1844 a 30|9|1845 e em seguida de 1|10|1845 a 28|12|1847 como Presidente, que foi substituído pelo Vice-Presidente Conselheiro José Pedro Dias de Carvalho a 29|12|18?7.

    João Francisco e Ambrosina foram pais de:

    1º) - Maria Ambrosina Diniz casada em primeiras núpcias com Joaquim Soares Diniz nascido em 1858 filho do Alferes Floriano Antônio Diniz Moreira e de D. Ana Felisbina Diniz, neto paterno do Capitão Floriano Antônio Diniz que construiu a Fazenda Cachoeira de Cima e de sua primeira esposa D. Ana Gertrudes Diniz filha do Capitão JOsé Nunes Moreira e de D. Vitoriana Maria de São Camilo e materno do Capitão Antônio Soares Diniz e de D. Rita de Cássia Diniz esta fila do Capitão José Nunes Moreira e de D. Vitoriana, bisneto pelo Capitão Antônio Soares Diniz de outro com o mesmo nome e de D. Bárbara Severina da Conceição esta filha do português José Carvalho do Couto natural da freguezia de N. S. da Conceição do Ribeirão Grande da Ilha de S. Miguel, Bispado de Angra, Capital da Ilha dos Açores e de D. Ana Maria natural da freguesia da Cachoeira do Campo - Minas Gerais.

    Era casado em segundo matrimônio com o seu primo materno Francisco de Paula Diniz ex-Vereador e Secretário da Câmara Municipal de Santa Quitéria, quando era Agente executivo o Capitão Francisco Xavier Ferreira Palhares, filho de Francisco de Paula Cândido e de D. Maria Amélia Diniz esta filha do Capitão Antônio Soares Diniz e de D. Rita de Cássia Diniz.

    2º) - Coronel José Leopoldo Diniz fazendeiro, que residiu na fazenda da Serra Negra, Ex-Presidente da Câmara Municipal de Santa Quitéria, falecido a 27|10|1955.

    Era casado com D. Matilde Campolina de Sá Diniz nascida a 20/9/1872 filha do Capitão Manoel Ferreira de Sá nascido em 1834 falecido em Santa Quitéria a 1/8/1908 e de D. Guilheremina da Silva Campolina, neta paterna do Alferes Camilo Ferreira de Sá antigo dono da fazenda das Três Barras e de D. Francisca Felizarda de Jesus e materna do Major Pacífico Caetano da Silva Campolina antigo proprietário da fazenda do Peixe Bravo e de D. Maria do Carmo Marques Ferreira; bisneta pelo Major Pacífico do Capitão Caetano de Souza Pinto e de D. Maria Antônia da Silva Campolina esta filha do português Manoel Antônio da Siva Campolina natural das Ilhas, que residiu na sua propriedade situada nas proximidades da Serra dos Caixetas, naquele tempo curato de S. Braz do Suassuí, pertencente à freguesia de N. S. da Conceição de Congonhas do Campo; terneta pelo Capitão Caetano de Souza Pinto do português Manoel de Souza Pinto e de D. Maria do Rosário esta filha de Manoel Pereira Caixeta.

    3º) - D. Olímpia Augusta Diniz Barbosa casada com Teodoro Barbosa da Silva filho do Tenente Coronel Teodoro Barbosa da Silva e de sua segunda esposa D. Angélica Silvina MOreira da Silva natural da freguesia de Santa Quitéria, nascida a 21/9/1841 e falecida a 2|10|1876.

    D. Angélica (Viscondessa de Assis Martins) foi casada em segundas núpcias com Dr. Inácio Antônio de Assis Martins - Visconde de Assis Martins.

    Teodoro era neto materno do Alferes Antônio Alves da Silva Moreira e de sua segunda esposa D. Francisca de Paula Moreira da Silva e paterno do General Francisco de Paula Barbosa da Silva, fidalgo da Casa Imperial e de D. Isabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira nascida em 1783 em Vila Rica; bisneto paterno pelo General Barbosa da Silva do português Antônio Agostinho Barbosa da Sivla natural de santarém, fidalgo da Casa Real e de D. Josefa de Assis Brandão Lobo Leite; bisneto por D. Isabel Maria do Capitão-Mor Antônio Augustinho Lobo Leite Pereira natural da freguesia da Cachoeira do Campo, que residiu em Sociedade da mesma freguesia falecido a 8|6|1815 e de D. Ana Francisca da Silva e Ávila de Figueiredo falecida a 24|10|1816 que era filha do Alferes Manoel Coelho Rodrigues português natural da freguesia de Santa Eulália de Sobrosa, Conselho de Paredes, comarca de Penafiel, distrito e bispado do Porto e de D. Jjosefa de Ávila e Silva Figueiredo sendo esta ilustre dama filha de Francisco da Rocha Brandão natural da freguesia de N. S. do Pilar de Cobrobó, Bispado de Olinda, Província de Pernambuco e de D. Maria de Ávila e Figueiredo, que, por sua vez, era filha de Antônio José da Silva e de D. Maria de Ávila e Silva, sendo esta neta do português Dom Luiz da Silva Telo e Menezes 2º conde de Aveiros e 2º Senhor de Vagos, ex-Governador das armas das províncias do Minho e Traz-os-Montes, Mestre de Campo e General de Batalha do exército português, falecido a 22|3|1741, em Viana.

    Teodoro era tetraneto pelo Alferes Manoel Coelho Rodrigues do português Antônio Coelho Rodrigues nascido na freguesia de Santa Maria das Duas Igrejas, distrito e Arcebispado de Braga, comarca de Vila Verde e de D. Maria Seabra natural da freguesia de Santa Eulália de Sobrosa acima referida.

    4º) - Cândido Moreira Diniz casado com D. Maria das Dores Moreira de Miranda filha de Modesto Maria Pinto de Miranda e de D. Maria Tertuliana Moreira, neta paterna de João Felisberto Correa de Miranda e de D. Maria José de Ataíde e Melo e por esta bisneta do Capitão José Luiz Pinto Coelho da Cunha e de D. Lourença Maria de Abreu e Melo, que era filha do português Coronel Manoel do Vale Amado e de D. Maria Córdula de Abreu e Melo nascida em 1757 filha do Capitão Leonel de Abreu e Lima natural de Brandara nascido a 18|7|1703 e de D. Maria Inácia Pires de Oliveira Leite que, por sua vez, era filha do Coronel Maximiano de Olivbeira Leite nascido em 1701, fidalgo da Casa Real, Guarda-Mor das Minas do Carmo e de D. Inácia Pires de Arruda filha de Francisco Pires Ribeiro natural da cidade de São Paulo e de D. Maria de Arruda descendente de Bernardo de Quadros espanhol natural de Sevilha edificada a margem do Quadalquivir Capital da antiga Província de Andaluzia no sul da Espanha, juiz de Órfãos em 1599, exerceu o cargo de provedor e administrador das Minas em São Paulo, e de D. Cecília Ribeiro portuguesa natural do Porto esta filha dos portugueses Estevam Ribeiro Baião Parente natural de Beja Capital do distrito do mesmo nome e de D. Madalena Fernandes Feijó Madureira natural do Porto que vieram para São Vicente (São Paulo).

    D. Maria das Dores esposa de Cândido Moreira DIniz era tetraneta pelo Capitão José Luiz do Coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha -- Barão de Cocais, Vereador Honorário da Casa Imperial, Governador aclamado pelos revolucinários de 1842, da Província de Minas Gerais e de D. Antônia Tomázia de Figueiredo Neves filha do Coronel Antônio Tomaz de Figueiredo Neves que fez parte da primeira junta do Governo Provisódio eleita a 20|9|1821, que tomou posse a 21 do mesmo mês e ano da qual era Presidente José Teixeira da Fonseca Vasconcelos - Visconde de Caeté - natural de Santa Quitéria, naascido na fazenda da Vereda a 18-10-1766.

    5º) - D. Clotilde Diniz casada com seu primo paterno Francisco de Sales Diniz (Atico) filho de José Antônio Diniz e de Rita de Cássia Diniz Moreira.

    F.IV - Valentim José Diniz antigo dono da fazenda das Lages situada em Santa Quitéria hoje propriedade de Antonino Camargos, era casado com D. Delfina Maria Diniz. Pais de:

    I - Joaquim JOsé da Costa natural de Contagem, residiu na fazenda dos Traçados e depois na do Macuco, onde faleceu a 21|7|1913. Além das fazendas dos Traçados e Macuco possuiu a da Vargem Formosa, do Córrego da Prata e do Mangue todas situadas no distrito de Santa Quitéria.

    Era casado em 1868 com sua prima paterna D. Mariana Rita da Silva filha de Joauqim Gonçalves da Silva Diniz e de D. Maria Rita Costa.

    II - Domingos José Diniz natural de Contagem casado a 30-6-1862 com D. Ana Joaquina Diniz Moreira natural de Santa Quitéria filha do Major Domingos José Diniz Costa e de D. Policena Maria de São Camilo, neta materna do Capitão José Nunes Moreira e de D. Vitoriana Maria de São Camilo esta filha dos portugueses Domingos Pinto Carneiro e de D. Policena dos Santos Brochado. Pais de:

    I - Capitão da Guarda Nacional Horácio Cândido Diniz Moreira casado a 15|6|1893 com sua prima paterna D. Pulchéria Maria de Jesus filha de Antônio José da Silva Diniz e de sua segunda esposa D. Irene Carlota Diniz, neta paterna de Francisco de Sales da Silva Diniz natural de Contagem e de D. Maria JOJaquina Diniz e materna de Valentim José Diniz e de D. Delfina Maria Diniz.

    II - D. Policena Maria de Jesus Costa casada com Antônio Bernardino DIniz Costa, que foi proprietário da fazenda de Santa Cruz istuada no município de Betim, filho de Bernardo José Diniz Costa e de D. Clementina Eulália da Costa, neto paterno de Antônio Victor da Silva Diniz natural de Contagem e de D. Florinda da Costa Ferreira e materno de Adriano José da Costa e de D. Ana Rita Costa.

    III - D. Maria José Diniz Moreira casada com Adriano Jjosé Diniz Costa antigo dono da fazenda do Morrão, situada no município de Contagem, filho de Bernardo José Diniz Costa e de D. Clementina Eulália da Costa.

    IV - Domingos José Diniz Costa casado a 5|7|1896 com D. Maria Vitalina de São José filha de Peregirno de Paula Varella e de D. Herculina Ferreira da Luz nascida a 8|11|1851, neta paterna de outro Peregrino de Paula Varella e de D. Escolástica Jacinta de Assis esta filha de Francisco de Asis e Silva e de D. Jacinta e materna de Francisco Ferreira da Luz e de D. Clotilde Isidora da Silveira, est afilha de Joaquim Lúcio da Silveira e de sua primeira esposa D. Francisca Isidora da Silva Diniz, que era filha do português Antônio Martins da Costa Eiras, ex-Oficial da Real Marinha Portugesa, fundador da fazenda do Calafate hoje populoso bairro de Belo Horizonte e de outra Francisca Isidora da Silva Diniz neta, por sua vez, de José Isidoro Pereira e de D. Francisca Xavier da Silva Diniz.

    D. Vitalina de São José era bisneta materna por Francisco Ferreiera da Luz do português José Ferreira da Luz e de D. Cristina Gervina da Fonseca, terneta paterna por Francisco de Assis e Silva do português Manoel Francisco Dia se de D. Josefa Maria da Silva Diniz e terneta por Joaquim Lúcio da Silveira de Manoel da Silveira e Almeida e de D. Josefa Maria da Silva Diniz.

    V - Ana Joaquina Diniz Moreira casada a 30|1|1893 com Francisco de Sales da Silva Diniz (neto) natural de Santa Quitéria filho de Joaquim Francisco da Silva Diniz antigo proprietário da fazenda do Arrojo, situada no município de Esmeraldas e de D. Maria José Diniz Costa neto paterno de outro Francisco de Sales da Silva Diniz natural de Contagem e de D. Maria Joaquina Diniz e materno de Antônio JOsé Diniz Costa e de D. Maria Moreira Diniz.

    VI - D. Augusta Maria Diniz ROcha casada a 19|9|1893 com Randolfo José da ROcha antigo fazendeiro e comerciante em Contagem, filho de Joaquim José da Rocha e de D. Maria Madalena Diniz e Silva, neto paterno de Justino Dias de Oliveira e de D. Bárbara S. Diniz esta filha de José Clemente da Rocha e de D. Ana Severina da COnceição, que era filha de Antônio Soares Diniz natural de COntagem e de D. Bárbara Severina da COnceição e materno do Tenente Marcos José Diniz e Silva ex-Presidente da Guarda Nacional sediada no velho Curral d'El-Rei e de D. Francelina Cândida de Santa RIta fi8lha do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis. Randolfo era bisneto paterno por Justino Dias de Oliveira de José Maria de Oliveira e de D. Maria Avelar e terneto de Manoel Alves de Oliveira e de D. Maria da Silva Diniz esta filha do português Manoel Francisco Dias e de D. Josefa Maria da Silva Diniz.

    VII - Joaquim José Diniz Moreira casado com D. Ana Rosalina Diniz e Silva filha de José Cândido da Silva Diniz e de D. Joaquina Ubaldina de Souza, neta paterna de Francisco da Silva Diniz e de D. Maria Cândida Diniz MOreira natural de Santa Quitéria, que era filha do Major Domingos José Diniz Costa e de D. Policena Maria de São Camilo e materna de Ubaldo José de Souza Arruda e de D. Maria Carolina de Camargos filha de Joauqim Soares Diniz natural de Contagem e de D. Joaquina Maria do Espírito Santo.

    VIII - José Silvino Diniz abastado fazendeiro no município de Betim casado com D. Ana Regina de Jesus.

    IX - D. Josina Augusta Diniz Moreira casada a 15|7|1905 com José Augusto de Matos filho de Manoel de Matos Pinho e de D. Cândida Rosa do Espírito santo natural da freguesia de N. S. da Boa Viagem do Curral d'El-Rei, neto paterno de Amador de Matos Pinho e de D. Francisca Sivériad a Costa e materno do Capitão Francisco Luiz de Carvalho e de D. Francisca Cândida de Jesus, bisneto materno por D. Francisca Cândida de Jesus do Alferes Serafim Nogueira de Souza ? e D. Felisberta Justina Cândia, esta neta de José Isidoro Pereira e de ? Francisca Xavier da Silva Diniz, terneta pelo Alferes Serafim do pernambucano Manoel Nogueira de Souza e de D. Luiza Rosa da COnceição natural do Curral d'El-Rei, ambos falecidos na fazenda do Engenho Nogueira, hoje subúrbio de Belo Horizonte.

    X - D. Filomena Maria de Jesus Moreira casada a 23|5|1907 com seu primo materno Tiburcino Aureliano Diniz Moreira, filho de Pedro de Alcântara Diniz Moreira, natural de S. quitéria, e de D. Policena Guklhermina de Macedo neto paterno do Major Dimingos José Diniz Costa e de D. Policena Maria de São Camilo e materno do Comendador Manuel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis.

    XI - Antônio Domingos Diniz casado a 30|9|1908 com D. Maria das Dores Diniz Moreira filha de Virgílio César Diniz Moreira e de D. Madalena Diniz Costa Belém, neta paterna de Pedro de Alcântara Diniz Moreira e de D. Policena Guilhermina de Macedo e materna de Domingos José Diniz Costa Belém e de D. Ana Cândida Diniz e Silva, esta filha do Tenente Marcos José Diniz e Silva e de D. Francelina Cândida de Santa Rita.

[Número 21]

    Joaquim Soares Diniz natural de Contagem era cassado com D. Joaquina Maria do Espírito Santo. Pais de:

    D. Emerenciana Escolástica Diniz casada com Joaquim Teixeira Camargos natural de Itatiaiuçu hoje distrito de Itaúna, nascido em 1818, filho de Antônio Teixeira Camargos e de sua primeira esposa D. Francisca Emerenciana Maria de Sales. Pais de:

    Coronel João Teixeira Camargos capitalista e fazendeiro em Contagem, onde faleceu. Eera casado com D. Rita Cândida da Costa filha do fazendeiro Capitão José Antônio da Costa Ferreira e de D. Cândida Delminda da Costa. Pais de:

    I - Coronel Antônio Benjamin Camargos foi presidente da Câmara Municipal de Contagem e fazendeiro no município da Vila de COntagem. Era casado em primeiras núpcias com sua prima dúplice, a 22-4-1894, D. Emerenciana Vitalina Costa filha de Antônio José da Costa Ferreira e de D. Joaquina Maria do Espírito Santo (neta); em segundo matrimônio foi casado com D. Maria Olinda Diniz Camargos filha de Gil Peres Diniz e Silva e de D. Maria da COnceição de São José, neta paterna de Manoel da Silva Diniz e de D. Francisca de Paula Diniz Moreira, esta filha do Major Domingos José Diniz Costa e de D. Plicena Maria de São Camilo e materna do Tenente Coronel Romualdo José de Macedo Brochado e de D. Maria Carolina Moreira de Macedo, filha do Coronel João Câncio Nunes Moreira e de D. Rita Marcelina MOreira de Macedo, filha, por sua vez, do Comendador Manoel Alves de Macedo Brochado e de D. Maria Francisca de Assis.

    II - Coronel Augusto Teixeira Camargos, ex-presidente da Câmara Municipal de Contagem. Era casado a 2-4-1894, em primeiras núpcias com sua prima dúçice D. Maria Augusta Costa, filha de Antônio José da Costa Ferreira e de D. Joaquina Maria do Espírito Santo (neta), e pela segunda vez com D. Iluminata de Andrade Ávila filha de João de Ávila e Silva e de D. Augusta de Paula Andrade, neta paterna do Major Egídio de Paula Andrade e de D. Amália de Assis Andrade e por esta bisneta de João Francisco de Asis Júnior e de D. Amália Cândida de Assis Andrade, terneta por João Francisco de outro João Francisco de Assis e D. Antônia Rita Condé; tetraneta por D. Amália Cândida de Manoel Pinto da Silva e de D. Francisca de Paula Andrade, natural de S. Luzia do Rio das Velhas, e por esta D. Francisca, pentaneta do português Domingos de Andrade Basto, natural de Moreira, freguesia do Distrito do Porto, e de sua segunda esposda D. Maria Ribeiro de Jesus, fiha de Antônio Ribeiro Pinto e de D. Maria de Jesus, esta filha de Francisco Fernandes da Silva e de d. Luiza Ferreira de Souza, naturais de S. Pedro de Miragaia.

    III - Coronel Manoel João Camargos, capitalista e fazendeiro em Contagem. Eera casado a 7-5-1902 com sua prima paterna D. Maria Ubaldina Camargos, filha de Joaquim Bernardino Diniz Costa e de sua primeira esposa D. Maria Isabel de Camargos, neta paterna de Bernardo José Diniz Costa e de D. Clementina Eulália da Costa, esta filha de Adriano José da COsta e de D. Ana Rita Costa.

    IV - D. Maria Rita Camargos, casada a 29-5-1897 com seu primo dúplice, Coronel Antônio Acylino Costa, filho de Antônio José da Costa Ferreira e de D. Joauiqna Maria do Espírito Santo (neta).

    V - Coronel Alfredo Camargos, antigo fazendeiro no município da Vila de Contagem, casado com sua prima dúçice D. Ana Vitalina Costa, filha de José Antônio da Costa Ferreira Filho e de D. Inácia Augusta de Camargos.

    VI - José Carlos Camargos, ex-comerciante e fazendeiro em Contagem, casado pela primeira vez com sua prima paterna, D. Conceição Camargos, filha de José Antônio Camargos e de D. Maria Rita da Costa, neta materna de Manoel Antônio da Costa e de D. France?ina Carolina da Costa e, em segundo casamento, a 25-4-1912,  com sua prima paterna D. Virgina Maria de Camargos, filha de Antônio José Camargos, ex-dono da fazenda dos Traçados, situada no município de Esmeraldas, e de D. Maria Teresa de Jesus, enta materna de Antônio José da Silva Diniz e de sua primeira esposa D. Maria Teresa Diniz, filha de Valentim Jose´Diniz e de D. Delfina Maria Diniz.

    VII - D. Jovelina Maria de Camargos, casada a 29-5-1905, em primeiras núpcias, com seu primo dúçice José Alvim Costa Ferreira, filho de José Antônio da Costa Ferreira Filho e de D. Inácia Augusta de Camargos, e em seugndo matrimônio a 30-9-1925 com Antônio Olinto Ferreira Pires, filho de Joaquim Mariano da Silva Diniz e de D. Mariana Rita Diniz Costa, neto paterno de José da Silva Diniz e de D. Cândida Balbina de Alcamim, falecida em Uberaba, e materno de Bernardo José Diniz Costa e de D. Clementina Eulália da Costa, bisneto por D. Cândida Balbina do Alferes Francisco Ferreira Pires e de D. Balbina Nogueira do Alcamim.

    VIII -

[Número 22]

    VIII - D. Conceição Vitalina de Camargos, casada com seu primo dúplice Coronel Antônio Augusto Costa, capitalista residente em Belo Horizonte, político de influência e considerado principalmente no populoso bairro de Calafate onde é figura de destaque nos meios sociais; filho de Antônio José da Costa Ferreira e de D. Joaquina Maria do Espírito Santo, esta filha de Joauqim Teixeira Camargos e de D. Emerenciana Escolástica Diniz.

    IX - Coronel Joviano Camargos, fazendeiro e capitalista, residente em Contagem, casado a 4-9-1912 com sua prima paterna D. Ana Rita Horta Costa, que assina Ana Costa Camargos, filha de Joauqim JOsé HOrta Costa, natural de Matozinhos, e de sua segunda epsosa D. Eufrosina Carolina de Camargos, neta paterna de Joaquim Moreira da Costa e de D. Maria Emília de Lima Horta.

    X - João Camargos Costa, farmacêutico, casado a 8-1-1917 com D. Cândida de Matos Costa, filha de Joauqim Antônio da Costa Sobrinho e de D. Ana Cândida de Matos, neta paterna de Antônio José da Costa ferreira e de D. Joaquina Maria do Espírito Santo e materna de Manoel de Matos Pinho e de D. Cândida Rosa do Espírito Santo, esta filha do Capitão Francisco Luiz de Carvalho e de D. Francisca Cândida de Jesus, que era filha do Alferes Serafim Nogueira de Souza, antigo proprietário da fazenda do Engenho Nogueira, e de Felisberta Justina Cândida descendente do Sargento-Mor Manoel Pinheiro Diniz e de D> CLáudia de Azevedo e Silva.

    D. Conceição Vitalina de Camargos e seu esposo COronel Antonino Augusto Costa, pais de:

    Dr. Antônio Camargos Costa, engenheiro civil, diplomado em 1944 pela Escola de Engenharia de Belo HOrizonte, casado com D. Elza Bahia de Vasconcelos Costa, filha de Teodoro Teixeira Barbosa de Vasconcelos e de D. Maria Bahia de Vasconcelos, neta paterna de João Teixeira da Fonseca Vasconcelos e de D. Antônia Viana Bargosa, esta filha do Tenente-Coronel Teodoro Barbosa da Silva e de sua primeira esposa D. Emerenciana Viana Barbosa e materna do Major Francisco Bahia d Rocha e de D. Rita Lopes Bahia; bisneta por João Teixeira do Dr. José Teixeira da Fonseca Vasconcelos - Visconde de Caeté - natural de Santa Quitéria, nascido na fazenda da Vereda a 18-10-1766, que construiu o grande sobrado, que é a sede da velha e histsórica fazenda do Santo Antônio, situado no município de Esmeraldas, que pertenceu ao Capitão Feliciano Ferreira Palhares, ao Comendador Manoel Pereira de Melo Viana, falecido em Santa Quitéra, ao Coronel Antônio Monteiro Lara, a Antônio Alves Belo, a José Tomaz Lara e atualmente pertence aos filhos de José Monteiro Lara.

    No tradicional solar do Santo Antônio nasceu D. Maria Josefa Teixeira da Mota a 11-8-1826, casada a 26-4-1841 com o Coronel da Guarda Nacional Joaquim Camilo Teixeira da Mota, condecorado com a Ordem da Rosa, nascido a 15-7-1815 e falecido a 29-1-1873; ex-presidente da Província de Minas Gerais no período imperial na qualidade de Vice - assumindo  o cargo a 17-5-1862, em subsitutição do 31º presidente - Conselheiro José Bento da Cunha Figueiredo (depois Visconde do Bom Conselho), este também foi presidente das províncias do Pará, Alagoas e Pernambuco.

    A ilustre Dama Quiteriense era filha do Visconde de Caeté e de D. Tereza Maria de Jesus. Do seu consórcio com o Coronel Joaquim Camilo deixou:

    Coronel João de Vasconcelos Teixeira da Mota nascido a 20-9-1856, ex-deputado a Assembléia Legislativa Provincial na última legislatura, no período de 1888 a 89; faleceu a 4-5-1928.

    Era casado com D. Francisca Jovina dos Santos Pinto, nascida a 13-2-1864 e falecida a 27|1|1919, filha do Coronel Carlos José dos Santos Ferreira e de D. Emerenciana Maria da Mota Pinto, neta paterna do Guarda-Mor José dos Santos Ferreira e de D. Ana Teodora dos Santos Ferreira e materna do Coronel Antônio Pinto Moreia e de D. Emerenciana Teixeira da MOta, esta filha do português João da Mota RIbeiro, antural de Braga, nascido a 3|5|1775, e falecido no dia que completava 60 anos de idade, a 3|5|1835, em Santa Bárbara, e de D. Maria de Souza Teixeira, natural de Itabira.

    O Coronel João Vasconcelos Mota, nascido a 16-7-1890 - Cardeal - arcebispo de São Paulo, que tem verdadeiro interesse na conservação do velho sobradão do Santo Antônio.

    Em homenagem ao estadista, Jurisconsulto, parlamentar e grande tribuno Dr. José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, como justa homenagem ao ilustre Quiteriense foi dado o nome de Visconde de Caeté ao grupo escolar da Vila de Santa Quitéria, hoje comarca de Esmeraldas.

    A primeira Junta governativa da Província de Minas Gerais eleita a 20|9|1821 (governo provisório), cuja posse foi a 21 do mesmo mês e ano, era assim constituída: Presidente Dom Manoel de Portugal e Castro; Vice-presidente: Dr. José Teixeira da Fonseca Vasconcelos (Depois Visconde de Caeté); Secretário Dr. João José Lopes Mendes Ribeiro; membros: Coronel Antônio Thomas de Figueiredo Neves, Tenente-Coronel Francisco Lopes de Abreu, Joaquim José Lopes Mendes Ribeiro, Padre José Bento Leite Ferreira de Melo, Capitão-Mor José Bento Soares, Coronel José Ferreira Pacheco, Dr. Manoel Inácio de Melo e Souza (depois Barão de POntal) e Dr. Teotônio Álvares de Oliveira Maciel.

    O presidente da referida Junta, Dom Manoel de Portugal e Castro, logo depois de epossado, retirou-se para o Rio de Janeiro; pelo motivo da qualidade de Vice, assumiu a presidência o Dr. José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, que governou a Província de Minas Gerais até 23/5/1822.

    No período imperial de 29|2|1824, pela segunda vez, assumiu a presidência da Província, o ilustre quiteriense Dr. José Teixeira da Fonseca Vasconcelos (Visconde de Caeté a 12|10|1826), que passou o governo ao Cônego Dr. Francisco Pereira de Santa Apolônia a 19|3-1827.

    D. Elza é terneta pelo Tenente-Coronel Teodoro do General Francisco de Paula Barbosa da Silva, dfidalgo da Casa Imperial, e de D. Isabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira, nascida em 1783 em Vila Rica, sendo filha do Capitão-Mor Antônio Agostinho Lobo Leite natural da freguesia da Cachoeira do Campo, falecido a 24|10|1815 e de D. Francisca da Silva e Ávila de Figueiredo, falecida a 8-6-1816, filha, por sua vez, do Alferes Manoel Coelho Rodrigues, português natural da freguesia de S. Eulália de Sobrosa, conselho de Paredes, comarca de Penafiel, distrito e bispado do Porto, e de Josefa de Ávila e Silva Figueiredo.

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